Bolsonaro também teve celulares hackeados e pede dura punição a suspeitos

O presidente Jair Bolsonaro também teve seus celulares invadidos pelo mesmo grupo que foi preso na última terça-feira, 23 de julho, na operação Spoofing, deflagrada pela Polícia Federal (PF).  A informação foi fornecida pela PF nesta quinta-feira, 25, e repassada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, encabeçada por Sergio Moro, também vítima de invasão em seu telefone. Não há informações se os suspeitos acessaram aplicativos de mensagens dos aparelhos do presidente.

Bolsonaro já está ciente da ação dos hackers, uma vez que segundo a pasta, "por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao presidente da República", informou em nota. O presidente, por sua vez, usou seu Twitter nesta manhã para comentar a invasão: “Um tentado (SIC) grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei”, escreveu o mandatário. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também era um dos alvos dos suspeitos, segundo a investigação.

As apurações apontam que o grupo seria especializado em estelionato virtual e que pretendiam vender as mensagens obtidas ilegalmente para o Partido dos Trabalhadores (PT).

Atualizada às 13h53