Atos contra Bolsonaro em SP tem menor adesão e terminam em confusão

Segundo os manifestantes, havia 70.000 participantes no ato deste sábado, mas a Secretaria de Segurança Pública diz que foram 5.500 pessoas

Por Plox

25/07/2021 12h42 - Atualizado há mais de 2 anos

Neste sábado (24), ocorreram em várias capitais do Brasil novos atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As manifestações, tendo como maioria dos participantes militantes do Partido dos Trabalhadores, PSOL, partido comunistas e outros de oposição ao atual governo, pedem a saída de Bolsonaro e defendem a vacinação contra covid-19.
Segundo os manifestantes, havia 70.000 participantes no ato deste sábado. Mas a Secretaria de Segurança Pública diverge e informou que o ato reuniu 5500 pessoas.

Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, seis pessoas foram conduzidas à delegacia. Durante a passagem dos manifestantes na Rua da Consolação houve depredações de uma agência bancária e de um ponto de ônibus. Os manifestantes teriam tentado atingir outros estabelecimentos. Alguns deles teriam enviado objetos contra os policiais. Os candidatos derrotados na última eleição para Presidência da República, Fernando Haddad, do PT, e Guilherme Boulos , do PSOL,  discursaram para os participantes utilizando um carro de som. O vereador petista Eduardo Suplicy também esteve no local. Não foi constatada a participação de membros do PSDB.  Representantes da CUT também participaram e promoveram o evento em suas redes sociais e sites da instituição.

 

Imagens: divulgação

 

O partido anunciou que estaria nessa manifestação. Em um ato anterior, houve confusão entre os participantes desta sigla e membros do PCO. Segundo as autoridades, para evitar o mesmo desfecho de violência ocorrida nos atos anteriores, foi montado um esquema especial de policiamento, com reforço de 800 policiais. O esquema contou também com câmeras de monitoramento, tanto fixas como móveis. Alguns policiais também usaram câmeras acopladas aos próprios uniformes. 
 

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