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Há 45 anos, o mundo testemunhava um avanço notável na medicina reprodutiva: Louise Brown, oriunda de Bristol, Inglaterra, se tornou o primeiro "bebê de proveta" a vir ao mundo em 25 de julho de 1978. No Brasil, esse feito se repetiu em 7 de outubro de 1984, quando Ana Paula Bettencourt Caldeira nasceu em São José dos Pinhais, Paraná.
Luciana Calazans, ginecologista e especialista em reprodução assistida da Huntington Pró-Criar, salienta a relevância do nascimento de Louise, afirmando que "representou o sucesso de um método que permitia que a ciência superasse as limitações da concepção natural". A especialista ainda destaca a importância deste evento para o impulso de pesquisas subsequentes e o refinamento contínuo de técnicas.
Avanços tecnológicos e os novos horizontes da reprodução assistida
As técnicas iniciais de fertilização in vitro (FIV) eram significativamente mais intrincadas e invasivas, com taxas de sucesso notavelmente mais baixas. Conforme os dados do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, essas taxas oscilavam entre 1,9% para pacientes acima de 44 anos e 32,2% para aquelas abaixo de 35 anos.
O contraste entre o passado e o presente fica evidente quando Luciana Calazans descreve o processo antigo de coleta de óvulos por laparoscopia, uma intervenção que exigia internação hospitalar e anestesia geral. Atualmente, o procedimento é mais simples, realizado por via vaginal e sob sedação leve. "Hoje, também temos mais normas de segurança e os resultados melhoraram muito", enfatiza Calazans.
Consequentemente, mais pessoas estão recorrendo aos métodos de reprodução assistida. Estimativas da Sociedade Europeia de Reprodução Humana apontam que, anualmente, mais de meio milhão de crianças nascem por meio da FIV globalmente. No Brasil, entre 2020 e 2021, cerca de 36 mil gestações foram possíveis graças a essas técnicas, de acordo com o 14ª Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões.
A aplicação diversificada da medicina reprodutiva
Para além da concepção de crianças para casais inférteis, a medicina reprodutiva oferece soluções para diversas outras situações. Segundo Luciana Calazans, o primeiro passo sempre envolve uma avaliação detalhada para determinar a causa da infertilidade. "Recomendamos uma primeira avaliação para casais que tentaram por um ano e não tiveram sucesso", explica a médica. Além disso, diversas intervenções são consideradas, desde coito programado até inseminação intrauterina e FIV.
Mas a especialidade também oferece soluções para pessoas solteiras, casais homoafetivos e aqueles que optam por postergar a maternidade ou paternidade. Luciana pontua: "Não é preciso que exista uma alteração como a infertilidade para que a medicina reprodutiva possa atuar". E a ampliação desse escopo promete continuar a revolucionar a forma como a sociedade vê a procriação no século XXI.
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