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Saúde

Pacientes em Minas Gerais confrontados com atrasos na distribuição de medicamentos para DPOC

Além de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, pacientes têm que lidar com o atraso no recebimento do medicamento para tratar a síndrome

25/07/2023 às 13:46 por Redação Plox

Um atraso no fornecimento de medicamentos para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) está afetando os pacientes em Minas Gerais. O tratamento, normalmente assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enfrenta dificuldades logísticas que forçam os pacientes a buscar soluções alternativas.

 

(foto: Steve Buissinne/ Pixabay)

Confrontados com a escassez

Pacientes que sofrem de DPOC em Minas Gerais estão passando por dificuldades devido à falta de medicamentos. A necessidade de pagar pelos próprios medicamentos, ou até mesmo a dependência de amostras grátis de médicos, é a situação que muitos enfrentam.

Mariana Teixeira, moradora de Inhaúma e paciente de DPOC, aguarda desde 10 de abril pelo telegy, um medicamento fundamental para seu tratamento. Embora seu médico tenha conseguido manter seu tratamento com amostras gratuitas, é uma realidade difícil de administrar.

As repercussões da falta de medicamentos

A falta de medicamentos tem um impacto significativo na saúde dos pacientes. Mário Moreira, gestor público e consultor técnico da Associação de Pacientes Crônicos do Dia a Dia, informa que alguns pacientes tiveram seus tratamentos interrompidos, sendo hospitalizados sem previsão de alta, devido à falta do medicamento.

Para lidar com a escassez, Moreira recomenda que os pacientes procurem seu médico para discutir uma terapia substitutiva. Se isso não for possível, os pacientes são aconselhados a recorrer a órgãos de controle e, como último recurso, buscar medidas legais.

Reação oficial à escassez de medicamentos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclareceu que a distribuição do medicamento foi realizada parcialmente em junho, enquanto a entrega completa pelo fornecedor estava pendente. Em julho, o estoque foi reabastecido e a distribuição está em andamento.

A Secretaria também orienta que, na falta do medicamento, os pacientes devem informar ao médico para avaliar outras opções terapêuticas. No entanto, os custos incorridos pelos pacientes na aquisição dos medicamentos por conta própria não serão reembolsados, de acordo com a nota oficial. A situação sublinha os desafios contínuos que os pacientes com DPOC em Minas Gerais enfrentam para manter o tratamento.

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