Crime no Anel Rodoviário de BH: confusão em churrascaria culmina em morte

Ameaças, desentendimentos e um assassinato

Por Plox

25/08/2023 14h30 - Atualizado há quase 2 anos

Em uma renomada churrascaria na Avenida Raja Gabáglia, dois amigos, um atirador esportivo e Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) de 48 anos e um homem de 38 anos com histórico policial, estavam reunidos. Acompanhava-os a namorada deste último, uma mulher de 32 anos. No entanto, a noite de confraternização deu uma guinada quando o homem de 38 anos expressou seu desejo de ir embora, gerando descontentamento em sua namorada, que queria prolongar a estadia. O desentendimento entre o casal escalou, culminando em uma intervenção física do CAC, o que levou a um confronto direto entre os dois homens e, consequentemente, à expulsão de ambos do estabelecimento.

 

Foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

 

Investigações apontam para desfecho trágico após confronto Após a confusão, o homem de 38 anos conduziu a namorada para casa em um Mitsubishi ASX branco. Entretanto, pouco tempo depois de deixá-la, a mulher relata à polícia que recebeu um vídeo do atirador esportivo. Nesse vídeo, seu namorado, ainda ao volante do veículo, ameaçava o suspeito.

Contudo, há um elemento ainda obscuro na sequência dos eventos: a vítima foi encontrada morta dentro de um Ford Fiesta, não no Mitsubishi ASX que era visto no vídeo. As autoridades estão trabalhando na hipótese de que, após a gravação, ambos retornaram a suas respectivas residências, pegaram armas e, posteriormente, houve algum tipo de comunicação entre eles que resultou no encontro fatídico no Anel Rodoviário, onde o crime ocorreu.

Uma filmagem adicional, registrada pelo suspeito, mostra a vítima ameaçando-o. No vídeo, o atirador esportivo indica que estava sendo ameaçado de morte, reivindicando uma possível ação de legítima defesa. Ele cita: "Falou que vai me matar, está ouvindo? A partir de agora é legítima defesa".

A vítima, por sua vez, já tinha passagens pela polícia, totalizando 15 ocorrências que variam desde uso de drogas até múltiplos registros de ameaças.

Ao avançar nas investigações, as autoridades ainda buscam o suspeito, que permanece foragido. Enquanto isso, um amigo do grupo está colaborando com as investigações, prestando seu depoimento no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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