Em um movimento que reforça seu protagonismo cultural no Leste de Minas, Ipatinga obteve uma das maiores pontuações de sua trajetória recente no ICMS Patrimônio Cultural, atingindo 16,52 pontos no exercício de 2026 (ano base 2024).
Foto: Divulgação Esse desempenho coloca o município entre os três primeiros da região e simboliza o amadurecimento das políticas locais voltadas à proteção do patrimônio histórico e cultural.
O resultado foi divulgado na tabela definitiva publicada nesta semana pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). O programa premia e estimula cidades que adotam ações estruturadas de conservação, promoção e valorização de seus bens culturais, materiais e imateriais, com o envolvimento de Conselhos de Patrimônio e da própria comunidade.
A evolução de Ipatinga vem sendo construída ao longo dos últimos ciclos, com crescimento constante na pontuação. Em comparação com o ano anterior, quando obteve 14,93 pontos, o salto para 16,52 representa um avanço significativo, refletindo diretamente na ampliação dos recursos estaduais destinados ao município por meio do ICMS Cultural.
“Atingimos nossa segunda melhor marca nos últimos seis anos, o que demonstra a seriedade do trabalho desenvolvido na cidade”, afirmou a administração municipal
Entre as ações de destaque viabilizadas com os recursos repassados estão a restauração da tradicional Igreja do Ipaneminha, a reestruturação da Casa dos Congadeiros e a realização do Centenário do Congado, programado para este ano. Essas iniciativas foram concretizadas sem a necessidade de uso de verbas próprias, o que reforça a efetividade da política pública implantada.
O ICMS Patrimônio Cultural é considerado uma das principais estratégias de preservação do país, sendo reconhecido nacionalmente como uma iniciativa de referência na municipalização da proteção do patrimônio. Ele incentiva a salvaguarda da identidade local ao mesmo tempo em que estimula a participação da população na gestão cultural.
Com a conquista, Ipatinga reforça seu papel como centro cultural estruturado no Vale do Aço e reafirma o compromisso com a preservação de sua memória histórica, impactando diretamente a qualidade de vida da população e consolidando políticas duradouras no setor.