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Depois de anos tentando se reerguer no período pós-pandemia, o setor aéreo brasileiro ainda lida com dificuldades que vão além da alta no preço do combustível. Companhias aéreas acumulam pressão financeira diante do câmbio elevado, do aumento no IOF e dos atrasos na entrega de novas aeronaves.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), somente em 2024, os custos com serviços somaram R$ 67,2 bilhões, crescimento de 11,3% em comparação ao ano anterior. Despesas com seguros, arrendamentos e manutenção responderam por 18,9% desse total, ficando atrás apenas do querosene de aviação (QAV), precificado em dólar.
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Leonardo Fiuza, presidente da TAM Aviação Executiva, afirma que o setor ainda enfrenta atrasos de fabricantes, embora a situação seja menos grave que no auge da pandemia. “Ainda não está totalmente normalizado”, disse.
Outro ponto de preocupação é o IOF. Após decisão do STF em julho, a alíquota sobre remessas internacionais foi elevada, o que atinge diretamente contratos de leasing e manutenção de aeronaves. A Associação Brasileira das Companhias Aéreas (Abear) estima que a mudança terá impacto de R$ 600 milhões em 2025. Segundo a entidade, o setor tem hoje 60% de seus custos indexados ao dólar.
Adalberto Febeliano, especialista em aviação civil e ex-diretor da Azul, destaca que a valorização da moeda americana agrava os custos. Ele lembra que passagens vendidas meses antes acabam não cobrindo a alta do câmbio, que chegou a R$ 6,20 no fim de 2024.
Além do câmbio e do IOF, as companhias também enfrentam um gasto crescente com processos judiciais. A Abear projeta que, neste ano, as ações contra as empresas ultrapassem R$ 1 bilhão. Em 2024, essas condenações representaram 1,3% das despesas totais.
Nos últimos anos, Gol, Latam e Azul entraram com pedidos de Chapter 11 — o equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos. O caso mais recente é o da Azul, que em maio de 2025 iniciou o processo, esperando concluir até o fim do ano.
O setor aéreo brasileiro, portanto, segue pressionado por custos bilionários e desafios logísticos, enquanto as companhias aguardam soluções do governo para reduzir o peso tributário e retomar maior competitividade internacional.
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