Vídeo: brasileira que vive nas Canárias mostra como ficou região após erupção de vulcão

Nas imagens é possível observar como as ruas estão sujas e desertas devido a população que está dentro de casa.

Por Plox

25/09/2021 11h26 - Atualizado há mais de 2 anos

A brasileira, Janadark de Oliveira e Silva, que mora nas Ilhas Canárias, mostrou em um vídeo como ficou a região depois da erupção do vulcão. Para proteger a população, o governo exigiu que as pessoas usem máscaras e um estilo de óculos específico para evitar que os moradores não tenham contato com o pó do vulcão.

No vídeo ela mostrou como ficou as ruas do local e explicou sobre o uso dos equipamentos. Nas imagens é possível observar como as ruas estão sujas e desertas devido a população que está dentro de casa.

Veja o vídeo;

 

Segundo a brasileira, no início do mês de setembro começaram os abalos alertando sobre uma possível erupção. Mas no primeiro que as pessoas presenciaram ela não chegou a ouvir, nem sentir o terremoto. 

"Não tinha escutado nada. E então, naquele mesmo dia, houve um terremoto fortíssimo. Esse, sim, eu senti. Fiquei morrendo de medo, não dormi mais", relatou.  

Janadark ainda contou que depois que começou a sentir os terremotos, foram um atrás do outro. "A todo momento era um ou outro. Até que no domingo teve um muito forte. Eu saltei da cama já de pé. A cama tinha mexido de lugar", relatou.

 

Foto: Reprodução/ Vídeo

 

Apesar de alguns momentos de silêncio, os barulhos são altos quando aparecem devido a distância da casa até no vulcão ser apenas de 10 km. Mesmo sendo próximo, o vulcão não passa próximo a casa da brasileira. 

"O barulho é horrível, parece um caça aéreo passando no céu a todo momento. As sacudidas nos fazem levantar com medo, pensando que a casa vai cair. Está difícil, [a situação] dá muita ansiedade, tenho vontade de dormir na rua", contou.

A brasileira ainda relatou que, segundo a prefeitura, quando o vulcão libera um tipo de gás acontece os tremores, apesar disso, não há riscos de chegar até a casa.  

"Abriram-se muitas bocas no vulcão, cada dia abre uma. A gente não entende o porquê disso. O medo que temos é que a saída não seja suficiente para dar conta da pressão da lava, e isso poderia causar um terremoto muito forte", relatou.

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