Erro em decreto sobre aluguel do Palácio da Liberdade é reconhecido por Zema
Governador de Minas Gerais admite equívoco em portaria que previa uso do Palácio da Liberdade para eventos privados e anuncia revisão do texto
Por Plox
25/09/2025 15h50 - Atualizado há 3 dias
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu que houve erro na portaria que regulamentava o aluguel do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, para eventos privados. A medida, publicada em 19 de setembro, autorizava a utilização do espaço histórico para casamentos, produções comerciais e encontros corporativos, mas foi revogada nesta quarta-feira (24).

Durante coletiva de imprensa, Zema afirmou que apoia o uso de equipamentos públicos pela população, mas considerou um “equívoco” a forma como a norma foi elaborada. O governador ressaltou que o Palácio, que não é mais residência oficial do governo há anos, precisa ser preservado e melhor aproveitado pela sociedade. Segundo ele, uma nova proposta para o espaço será estudada.
A portaria previa a utilização de áreas como os Jardins, a Tenda, a Escadaria Principal e salões internos, com capacidade de até mil pessoas. Os valores variavam de R$ 2.500 para sessões de fotos a R$ 75 mil para grandes eventos. A decisão gerou críticas de ex-governadores Fernando Pimentel, Antonio Anastasia, Eduardo Azeredo e Aécio Neves, que publicaram carta contra a medida.
A secretária de Estado de Cultura e Turismo, Barbara Botega, explicou que a revogação ocorreu devido a incorreções no texto e na precificação. Ela afirmou que um novo regulamento está em elaboração e deve ser publicado em breve, reforçando que o Palácio da Liberdade é um patrimônio de todos e há grande interesse em seu uso para atividades culturais e sociais.