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A dificuldade em encontrar o Mounjaro, medicamento à base de tirzepatida fabricado pela Eli Lilly, tem gerado preocupação entre pacientes que dependem dele para o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Lançado no Brasil em maio deste ano, o remédio pertence ao grupo das chamadas canetas emagrecedoras e se tornou alvo de uma procura que superou as expectativas da empresa.
Relatos de consumidores se multiplicam em redes sociais e em plataformas de reclamação. Pacientes afirmam estar há semanas tentando adquirir o fármaco, principalmente nas dosagens iniciais de 2,5 mg e 5 mg, indispensáveis para a adaptação gradual do organismo. Cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, São Paulo, Vila Velha e Pesqueira já registram desabastecimento.
O Mounjaro se diferencia de outros medicamentos, como a semaglutida e a liraglutida, porque atua tanto no GLP-1, hormônio que regula a glicose e promove saciedade, quanto no GIP, aumentando a eficácia. “Com isso, costuma ter mais potência para perda de peso e controle da glicemia, além de apresentar menos efeitos colaterais em muitos casos. Claro que cada pessoa responde de forma diferente”, explicou Bruna Galvão, presidente-eleita da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia de Minas Gerais.
A especialista atribui a falta do produto a diversos fatores: o lançamento recente, a ausência de concorrentes, a patente exclusiva e a demanda que cresceu mais rápido do que o previsto. Segundo ela, representantes da farmacêutica projetam que o abastecimento comece a se estabilizar nos próximos dois meses.
Enquanto isso, pacientes relatam frustração e risco de complicações. O estudante de medicina Mateus de Paula, de 24 anos, contou que, após não se adaptar a outro medicamento, passou a usar a tirzepatida. Recentemente, ficou sem conseguir comprar e precisou recorrer à semaglutida novamente, o que trouxe fortes efeitos colaterais. “Quando minha caneta acabou, fui comprar e não achava em lugar nenhum. Fiquei desesperado”, disse. Uma amiga trouxe o produto do exterior, mas ele ressalta que não pode depender disso.
Médicos reforçam a importância de não interromper o tratamento de forma abrupta. O endocrinologista Rodrigo Lamounier alerta que parar ou reiniciar em doses irregulares compromete tanto a eficácia quanto a segurança, além de provocar efeitos colaterais severos. Em pacientes com diabetes, há risco de descompensar a glicemia e até precisar de internação. No caso da obesidade, a interrupção pode causar reganho de peso, compulsão alimentar e impactos emocionais.
Além da falta, há outro perigo: a falsificação. A Anvisa já apreendeu lotes irregulares e proibiu a manipulação dessas canetas no Brasil. “Infelizmente vemos muitas falsificações circulando. Buscar em fontes não seguras coloca em risco a saúde das pessoas”, alertou Bruna Galvão. Rodrigo Lamounier reforçou que nunca se deve recorrer a alternativas sem prescrição médica, pois o risco de falsificação é elevado.
Do ponto de vista legal, o advogado e professor de Direito do Consumidor Enki Pimenta explicou que a responsabilidade das empresas pode variar. “Se a falta ocorrer por caso fortuito ou força maior, pode exonerar o fornecedor. Mas se houver indícios de publicidade enganosa, cabe recurso ao Procon e até ações coletivas”, avaliou.
Em nota, a Eli Lilly reconheceu a indisponibilidade e afirmou que a escassez não está ligada à qualidade do produto. A farmacêutica declarou já ter providenciado importação de volumes adicionais para o Brasil e garantiu que está empenhada em estabilizar o abastecimento. “Reconhecemos que esta situação pode causar interrupções no tratamento e frustrações. Estamos trabalhando com urgência para resolver o problema, mantendo sempre a segurança e os padrões de qualidade”, informou a empresa.
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