Política

Governo rebate críticas sobre combate ao crime organizado

Nota oficial destaca operações da Polícia Federal e recorde de apreensões após declarações de Lula gerarem críticas da oposição.

25/10/2025 às 07:03 por Redação Plox

O Governo Federal divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira para responder críticas que surgiram após declarações recentes do presidente Lula, que classificou traficantes como “vítimas dos usuários”. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) enfatizou a atuação rigorosa do país contra o crime organizado e destacou resultados relevantes no enfrentamento ao tráfico de drogas.

Lula e seu especialista em marketing, Sidônio Palmeira

Lula e seu especialista em marketing, Sidônio Palmeira

Foto: Ricardo Stuckert / PR


Posicionamento do governo sobre traficantes

Segundo a Secom, o governo “não tolera o tráfico de drogas” e vem reforçando ações de inteligência para enfraquecer organizações criminosas. Entre as iniciativas citadas está a maior operação já realizada no Brasil contra o crime organizado, em agosto, que atingiu o setor financeiro de um grupo mafioso.

Resultados das operações em 2024

Conforme informado na nota, operações da Polícia Federal retiraram aproximadamente R$ 7 bilhões em bens de criminosos apenas em 2024, mais que o dobro do total registrado no ano anterior. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal alcançou um recorde, com a apreensão de 850 toneladas de drogas nas rodovias do país.

Aumento das ações e propostas para o futuro

Os dados apresentados pelo governo mostram que o número de operações de combate ao crime organizado aumentou de 1.875 em 2022 para 3.393 em 2024. O Planalto afirma que essas iniciativas devem crescer ainda mais com a PEC da Segurança Pública e outros projetos encaminhados ao Congresso.

Contexto e reação da oposição

A divulgação da nota ocorreu após a oposição criticar as falas de Lula. O deputado Sóstenes Cavalcante, por exemplo, acusou o presidente de “tentar agradar bandido” e afirmou que o recuo do governo se limitou às redes sociais. Até o fechamento desta reportagem, o Planalto não comentou as declarações do parlamentar.

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