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Política
Lula e Trump se encontrarão na Malásia para discutir tarifas e reaproximação
Encontro durante a cúpula da Asean marca a primeira reunião oficial entre os líderes após sobretaxa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros. Revisão das tarifas, relações bilaterais e temas sensíveis da América Latina estão na pauta.
25/10/2025 às 19:27por Redação Plox
25/10/2025 às 19:27
— por Redação Plox
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que vai se encontrar com Lula neste domingo, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). O encontro ocorre em meio a discussões sobre tarifas impostas aos produtos brasileiros e temas bilaterais sensíveis entre os dois países.
Foto: Reprodução
Trump fala sobre possível redução de tarifas
Questionado por repórteres a bordo do avião da Força Aérea dos EUA, Trump indicou abertura para reconsiderar as tarifas sobre o Brasil,destacando que isso aconteceria “sob as circunstâncias certas”. Segundo o presidente americano, a medida depende de avanços nas negociações entre os dois governos.
Primeira reunião oficial desde o tarifaço
Este será o primeiro encontro oficial entre Trump e Lula desde a imposição da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos. O diálogo marca também o início de conversas bilaterais formais desde que Trump chegou à presidência dos EUA.
Comércio e diplomacia em pauta
Os dois líderes devem aproveitar a cúpula da Asean para discutir não apenas as tarifas, mas também a reorganização da relação econômica entre Brasil e Estados Unidos, abalada com as recentes medidas comerciais. Um dos focos é a expectativa de retomar e fortalecer o comércio bilateral frente à concorrência de outros parceiros internacionais.
Secretário de Estado americano sugere melhorias na relação com o Brasil
Achamos que, a longo prazo, é benéfico para o Brasil nos tornar seu parceiro de escolha e comércio, em vez da China– Marco Rubio
Segundo o secretário de Estado norte-americano, há interesse dos EUA em ampliar a cooperação bilateral, considerando o Brasil como um parceiro estratégico em relação ao cenário global.
Lula defenderá suspensão de sanções e tarifas
Lula afirmou que pretende conversar com Trump sobre as tarifas de importação e as sanções impostas a ministros brasileiros. O presidente brasileiro declarou na Indonésia que trará os temas para a reunião e que espera uma conversa aberta e sem restrições de pauta. Entre os pontos destacados por Lula está a solicitação para que Trump revogue medidas adotadas recentemente, entre elas a retirada da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros em vigor desde agosto.
Relação bilateral em processo de reaproximação
O diálogo entre os dois líderes ocorre após uma série de gestos diplomáticos de aproximação, iniciados durante a Assembleia das Nações Unidas em setembro. Ali, Lula e Trump já demonstraram disposição em avançar nas relações. No início deste mês, uma ligação telefônica de cerca de 30 minutos entre ambos reforçou o clima de entendimento e preparação para a reunião desta semana.
Eventuais temas extras na reunião
Além de comércio, não está descartada a possibilidade de Lula abordar com Trump as ações da Casa Branca em relação à Venezuela e à Colômbia. O presidente brasileiro já manifestou sua oposição a tentativas de intervenção nos países vizinhos, tema que pode entrar na pauta das conversas no domingo.
Expectativas para encontro durante cúpula da Asean
O governo brasileiro espera que o encontro, previsto para o domingo nas margens da reunião da Asean, seja decisivo para reorganizar e fortalecer a relação bilateral. O principal ponto de tensão é o tarifaço de 50% imposto pelos EUA. Trump justificou as taxas mencionando supostos déficits econômicos — que não são confirmados pelos dados oficiais — e questões políticas internas, como o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e temas ligados à liberdade de expressão nos Estados Unidos.
A expectativa é que o diálogo entre Lula e Trump contribua para o reequilíbrio das relações entre Brasil e Estados Unidos, em meio ao cenário desafiante do comércio internacional.
Provas acontecem em 1.805 municípios e exigem atenção aos horários, documentos e itens permitidos; participantes com necessidades especiais têm tempo adicional
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