Alexandre Frota volta atrás e recusa convite para compor equipe de transição

O deputado federal, Alexandre Frota (PSDB), decidiu voltar atrás e recusar o convite para compor a equipe de transição do futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão partiu depois do parlamentar publicar em suas redes sociais que estava sofrendo ataques por aceitar o convite.

Frota era aliado de Bolsonaro em 2018 e conseguiu sua eleição à deputado federal. Já neste ano, decidiu não sair a favor de Bolsonaro e acabou não sendo reeleito. Com a situação, ele recebeu o convite para compor a equipe de transição da cultura e aceitou.

“Fala pessoal, tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura,ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural”, publicou Frota.

Em outro post, Frota menciona a situação em que está vivenciando e diz que não vai debater sobre isso, apenas que teria tomado a decisão de não aceitar mais o convite para evitar os combates que vinha sofrendo.

O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ( não é bem assim ).Como estou de boa e não quero problemas,vou ficar com minha família e declinar do convite .Obrigado”, completou. 

Convite 

Na última terça-feira (23), o deputado federal Alexandre Frota (PSDB) foi anunciado como novo membro da equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado iria compor a área da cultura do futuro governo.

Alexandre Frota foi apoiador de Bolsonaro em 2018 e conseguiu ser eleito, já neste ano, ao dizer que não apoiaria o atual presidente, não conseguiu sua reeleição. A função da equipe é apresentar um relatório com diagnóstico da área e aquilo que pode ser feito.

Além de Alexandre Frota, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou também os seguintes parlamentares: Túlio Gadêlha (Rede-PE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Marcelo Calero (PSD-RJ) e  Benedita da Silva (PT-RJ).