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Política

Militar que foi segurança de Dilma é preso por suspeita de envolvimento em plano contra Lula e Moraes

Tenente-coronel atuou em funções estratégicas no Palácio do Planalto e teve ligação com a segurança de ex-presidentes e ministros do STF.

25/11/2024 às 17:06 por Redação Plox

Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército, foi preso pela Polícia Federal sob acusação de integrar um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ferreira Lima, que já ocupou funções de alta sensibilidade no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chegou a ser supervisor da segurança pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff.

crédito: MPMG

Ligações com a alta cúpula do GSI
Durante o período em que atuou na segurança presidencial, Ferreira Lima estava subordinado ao general Marcos Antonio Amaro, que na época era chefe do GSI e atualmente ocupa o cargo de ministro-chefe do órgão no governo Lula. Ele era responsável por coordenar a chamada "cápsula de segurança" de Dilma, função que envolve a proteção mais próxima ao chefe de Estado.

Acusado participou de esquema no G20
A prisão do tenente-coronel ocorreu enquanto ele desempenhava funções de segurança no evento de cúpula do G20, realizado no Rio de Janeiro. O evento reuniu líderes mundiais como Joe Biden, dos Estados Unidos, Xi Jinping, da China, e Emmanuel Macron, da França. Ferreira Lima, identificado como um "kid preto" – termo militar para especialistas em operações especiais –, estava atuando na equipe de proteção durante o encontro internacional.

PF encontra evidências de plano de golpe
Segundo relatório da investigação da PF, Ferreira Lima tinha em seus arquivos digitais uma cópia de um planejamento estratégico de golpe de Estado. Ele também é acusado de colaborar na disseminação de informações falsas com o objetivo de deslegitimar o sistema eleitoral e levantar dados sobre a rotina do ministro Alexandre de Moraes, com a intenção de contribuir para o suposto plano de ataque.

Outros envolvidos ligados ao PT no passado
Outro caso mencionado pela PF é o de Wladimir Matos Soares, agente federal preso na mesma operação. Soares integrou a equipe de segurança de Lula em 2022, quando o petista era presidente eleito. A conexão de militares próximos às gestões petistas com um suposto esquema de conspiração levanta questões sobre as investigações em curso.

A investigação prossegue, com a PF tentando identificar todos os membros do grupo acusado de planejar os ataques e seu envolvimento em ações de desinformação e supostos atos antidemocráticos.

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