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Saúde
Efeitos colaterais levam 15,7% a abandonar remédios para depressão, aponta OMS
Alterações de peso, impacto na vida sexual e desconfortos gerais ainda provocam a interrupção do tratamento, mas novas terapias mais personalizadas e com menos efeitos adversos surgem como alternativa para manter a constância
25/11/2025 às 08:29por Redação Plox
25/11/2025 às 08:29
— por Redação Plox
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Os efeitos colaterais ainda são um grande desafio para quem precisa manter a constância no tratamento da depressão. Um levantamento de 2024 com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 15,7% das pessoas interromperam a medicação em um período de 12 meses, muitas vezes por decisão própria. As razões mais citadas seguem praticamente as mesmas de anos atrás: alterações no peso e impacto na vida sexual, fatores que interferem diretamente no bem-estar e na rotina.
Esse incômodo não é recente. Em 2005, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos já apontava que desconforto geral, queda de libido, cansaço e aumento de peso eram motivos frequentes para o abandono do tratamento medicamentoso. Segundo especialistas, interromper o uso dos remédios sem acompanhamento profissional não apenas interrompe o progresso como também eleva o risco de recaídas.
Um estudo apontou que aproximadamente 15,7% dos pacientes com depressão abandonaram o tratamento por conta própria ao longo de 12 meses, sem orientação médica
Foto: Reprodução/Internet
Em muitos casos, pacientes com depressão deixam de seguir o tratamento ao notar efeitos adversos, como ganho de peso ou disfunção sexual. Essa ruptura compromete a eficácia em longo prazo e a estabilidade dos sintomas, criando um ciclo de começa–e–para que dificulta a recuperação.
Novas alternativas ampliam o leque de tratamento
A boa notícia é que surgiram novas opções terapêuticas, o que amplia o leque de escolhas e permite ajustes mais personalizados. Isso é especialmente importante em um país como o Brasil, que lidera os índices globais de ansiedade e ocupa a quinta posição em casos de depressão. A sobreposição entre esses dois quadros é comum, o que torna ainda mais relevante contar com tratamentos que conversem melhor com o estilo de vida e com as necessidades individuais de cada paciente.
Nesse contexto, alternativas consideradas mais modernas vêm sendo vistas como uma forma de reduzir o impacto dos efeitos colaterais sem abrir mão da eficácia. A possibilidade de adaptar o tratamento ao perfil de cada pessoa ajuda a aumentar a adesão e a continuidade do cuidado.
Muitos pacientes desistem do tratamento quando percebem efeitos que interferem na rotina, no corpo ou na vida sexual. Hoje, porém, temos alternativas mais modernas, que reduzem esses impactos e oferecem resultados consistentes
Felipe Lobo, psiquiatra, consultor da Libbs e supervisor da Unifesp
Constância e qualidade de vida como objetivos centrais
Em um cotidiano marcado por múltiplas demandas, encontrar um tratamento para depressão que funcione sem prejudicar a qualidade de vida se tornou um ponto central. A chegada de novas opções pode ser o impulso necessário para que mais pessoas mantenham o cuidado de forma contínua, com menos sofrimento e maior sensação de controle sobre o próprio corpo e a própria rotina.
Ao alinhar eficácia, menores efeitos colaterais e adequação ao dia a dia, essas alternativas ajudam a tornar o tratamento mais leve, sustentável e compatível com a busca por bem-estar físico, mental e social.
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