Polícia

Justiça inicia primeira audiência do julgamento de empresário acusado de matar gari em BH

Sessão no 1º Tribunal do Júri Sumariante, no Barro Preto, teve oitiva de oito testemunhas de acusação; Justiça nega assistente e defesa destaca trajetória profissional do réu

25/11/2025 às 11:29 por Redação Plox

A primeira audiência de instrução do processo que envolve o empresário Renê da Silva Nogueira, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes após uma discussão no trânsito, começou às 9h15 desta terça-feira (25), em Belo Horizonte. A sessão ocorre no 1º Tribunal do Júri Sumariante, na Avenida Augusto de Lima, no Barro Preto, onde estão sendo ouvidas oito testemunhas de acusação. Ainda não há previsão para o término dos trabalhos.

Justiça realiza a primeira audiência do julgamento de empresário acusado de assassinar gari em BH

Justiça realiza a primeira audiência do julgamento de empresário acusado de assassinar gari em BH

Foto: Divulgação


A instrução terá continuidade nesta quarta-feira (26), quando devem ser ouvidas seis testemunhas de defesa. O interrogatório do réu também poderá ocorrer no mesmo dia, a depender do andamento da audiência.

Pedido de assistente de acusação é negado

Ao longo do processo, a Justiça rejeitou o pedido para que Liliane França da Silva, apontada como companheira e viúva de Laudemir, atuasse como assistente de acusação. A juíza Ana Carolina Rauen indeferiu a solicitação por falta de documentos que comprovassem a união estável entre os dois.

Defesa contesta informações sobre formação acadêmica

A defesa de Renê anexou ao processo diversos diplomas e certificados acadêmicos, com o objetivo de contestar informações divulgadas sobre a formação do empresário. Entre os documentos apresentados estão certificados da Universidade Estácio de Sá, USP, Fundação Dom Cabral, Harvard Business Review Brasil e Ambev. Os advogados buscam reforçar a trajetória profissional do acusado no processo.

Relembre o caso

O crime ocorreu em 11 de agosto, quando Renê teria se irritado com um caminhão de coleta que circulava pela via e, armado, atirou contra o gari Laudemir Fernandes, que trabalhava no momento. Ele também teria ameaçado a motorista do caminhão.

Uma semana após o assassinato, o empresário confessou o crime durante depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O exame de balística confirmou que a arma usada no homicídio pertencia à esposa de Renê, a delegada Ana Paula Lamego Balbino, conforme laudo da perícia da Polícia Civil de Minas Gerais.

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