Saúde

Novembro Roxo: Hospital Márcio Cunha destaca alta taxa de sobrevivência de bebês prematuros

Com 30 leitos na UTI Neonatal e Pediátrica e 96% de sobrevivência entre bebês de 1 kg a 1,5 kg, o Hospital Márcio Cunha reforça a importância do cuidado humanizado, tecnologia de ponta e apoio às famílias na campanha Novembro Roxo

25/11/2025 às 11:26 por Redação Plox
Novembro Roxo reforça a luta pela vida

Novembro Roxo reforça a luta pela vida

Release - Novembro Roxo reforça a luta pela vida

Foto: Divulgação

Cuidado, afeto e tecnologia garantem “começos saudáveis para futuros brilhantes” no Hospital Márcio Cunha

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O Novembro Roxo chega mais uma vez para lembrar que cada bebê prematuro traz consigo uma história de resistência. Neste ano, o tema mundial “Garanta aos prematuros começos saudáveis para futuros brilhantes” ganha ainda mais força na UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Márcio Cunha (HMC), onde tecnologia de ponta, equipe especializada e acolhimento caminham juntos para oferecer a esses pequenos a chance de crescer com saúde e esperança.

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A unidade conta com 30 leitos neonatais, sendo 15 dedicados a recém-nascidos em leitos de UTI e 15 leitos de cuidados intermediários neonatais e canguru. Nos últimos dez anos, registrou índice de 96% de sobrevivência entre bebês de 1 kg a 1,5 kg, número que traduz o impacto do cuidado intensivo aliado ao carinho que marca o trabalho da equipe.

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Prematuridade exige atenção desde o primeiro minuto

A médica pediatra e neonatologista da UTI Neonatal e Pediátrica do HMC, Dra. Fabíola Andrade, destaca que a prematuridade requer um olhar atento desde o nascimento, especialmente porque o bebê prematuro chega antes das 37 semanas de gestação. Quanto menor a idade gestacional, maiores são os desafios, como desconforto respiratório e hipoglicemia, além de possíveis necessidades de ventilação mecânica, suporte nutricional e controle rigoroso de infecções.

Ela ressalta que os prematuros extremos, nascidos antes das 28 semanas, são os mais frágeis, enquanto os prematuros tardios, entre 34 e 37 semanas, enfrentam menos riscos, mas ainda demandam acompanhamento especializado.

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Afeto, método canguru e participação da família

Dra. Fabíola reforça que o cuidado vai muito além da tecnologia: o fator humano é determinante na recuperação. O apoio dos pais contribui para o desenvolvimento cognitivo e neurológico do bebê e pode reduzir o tempo de internação. Quando o bebê está estável, o método canguru — contato pele a pele — acelera o desenvolvimento e fortalece o vínculo com a família.

No quarto Canguru do HMC, muitas mães passam a conviver integralmente com o bebê na fase final da recuperação, aprendendo e participando de todos os cuidados até a alta. A presença da família é considerada essencial para uma evolução mais rápida e segura.

Estrutura completa para cuidados de alta complexidade

A estrutura do hospital oferece todo o suporte necessário: incubadoras aquecidas, berços de calor radiante, aparelhos de ventilação não invasiva, fisioterapia, fonoaudiologia e enfermagem especializada. No HMC, o bebê recebe desde o colostro precoce, fundamental para evitar infecções, até tecnologias que salvam vidas, como o CPAP precoce (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). Cada detalhe é considerado para garantir um futuro mais promissor.

Novembro Roxo ganha força em todo o país

Neste ano, a campanha também se fortalece nacionalmente com a Lei Federal 15.198, sancionada em setembro de 2025, que oficializa o Novembro Roxo e o Dia Nacional da Prematuridade, celebrado em 17 de novembro. A nova legislação incentiva ações de prevenção, informação e acompanhamento das famílias, reforçando a relevância da causa.

Para marcar a data, o hospital promoveu um café da manhã comemorativo com as famílias e distribuiu lembranças que simbolizam essa jornada delicada. Em meio a conversas emocionadas e reencontros, mães e pais compartilharam suas vivências.

O Noah nasceu tão pequenininho, mas cheio de força. Foram dias de muita angústia e esperança e, desde o começo, eu senti o acolhimento de toda equipe. A psicóloga Maiara e a médica Vanessa estavam sempre por perto, me explicando tudo com calma e segurando minha mão quando o coração apertava. Mesmo tão miúdo, o Noah já mostrava que queria viver, chutava, abria os olhinhos e fazia graça. O Dr. Marcus Vinícius também teve um cuidado enorme comigo, me orientou sobre o citomegalovírus, me ajudou a não desistir da amamentação e me mostrou, passo a passo, que meu filho estava evoluindo. Com a Dra. Fabíola criei uma ligação especial. Eu brinco que ela virou a ‘minha mãe’ dentro do hospital. Em um momento de desespero no método Canguru, ela me abraçou, me explicou tudo com tanta paciência que me devolveu a coragem de ser mãe de um prematuro. Hoje já são 62 dias de luta, e estamos cada vez mais perto de finalmente ir para casa

Thayssa Galvão, mãe do prematuro Noah, nascido com 27 semanas

Celebrar o Novembro Roxo é celebrar a vida

Para a médica pediatra e neonatologista, celebrar o Novembro Roxo é celebrar a vida. Ao cuidar dos bebês prematuros desde o início, com atenção ao aleitamento, à prevenção de infecções e ao desenvolvimento motor e neurológico, além de reforçar a importância do afeto e do contato pele a pele, o HMC oferece a possibilidade de um futuro mais brilhante para essas crianças.

Hospital Márcio Cunha: referência em alta complexidade

Hospital Márcio Cunha

Com 60 anos de atuação, o Hospital Márcio Cunha é um hospital geral de alta complexidade que dispõe de 558 leitos em três unidades, sendo uma delas exclusiva para tratamento oncológico. Atende uma população de mais de 1,6 milhão de habitantes, em 87 municípios de Minas Gerais, e conta com cerca de 500 médicos em 58 especialidades.

A instituição oferece serviços em ambulatório, pronto-socorro, medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outras áreas.

No último ano, foram realizados cerca de 5.200 partos, aproximadamente 36 mil internações, mais de 18 mil cirurgias e mais de 60 mil sessões de hemodiálise. Na unidade de oncologia, foram registradas mais de 18 mil sessões de radioterapia e cerca de 33 mil sessões de quimioterapia.

O HMC foi o primeiro hospital do país a ser acreditado em nível de excelência (ONA III) pela Organização Nacional de Acreditação (ONA. Também figura entre as melhores unidades hospitalares do Brasil, segundo a revista norte-americana Newsweek, ocupando a 6ª posição em Minas Gerais e a 27ª no país.

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