Agressão fatal em Belo Horizonte: menina de 12 anos é estuprada e morta, agressor indiciado por múltiplos crimes

Investigação revela detalhes chocantes do caso de violência contra menor no Bairro Bela Vitória

Por Plox

26/01/2024 16h18 - Atualizado há 12 meses

Em um caso chocante que abalou a cidade de Belo Horizonte, uma menina de 12 anos foi encontrada morta em uma calçada no bairro Bela Vitória, região Nordeste da capital mineira, no dia 16 de janeiro. A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu que a vítima foi estuprada e asfixiada até a morte. O principal suspeito, um jovem de 25 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores, podendo enfrentar até 56 anos de prisão.

Foto: Reprodução Vídeo

Detalhes do Inquérito e Ações do Agressor

Segundo o inquérito, o agressor teria premeditado o ato, levando a menina até sua residência com a intenção de estuprá-la. Durante o abuso, a força aplicada ao tórax da vítima resultou em sua asfixia. O delegado Leandro Alves, responsável pelas investigações, revelou que o acusado tentou encobrir o crime, simulando ter prestado socorro e acionando o SAMU. "Ele permaneceu horas com ela dentro da casa onde o crime ocorreu e depois levou ela pra casa do vizinho, simulando ter prestado socorro e acionando o SAMU", declarou o delegado.

 

Análise Pericial e Perfil do Agressor

Os exames periciais descartaram o uso de entorpecentes pela vítima, contrariando as alegações iniciais do suspeito. A PCMG também destacou que a menina, descrita como "meiga, simpática e muito infantil", era virgem antes do abuso. A Polícia Civil identificou uma tendência do agressor por meninas menores de idade, com a delegada Alessandra Wilke descrevendo-o como "frio e muito articulado". Este não foi o primeiro incidente envolvendo o suspeito, que já havia sido indiciado em outro caso de estupro de vulnerável em 2021.

Circunstâncias do Crime e Prisão do Suspeito

Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito levando a vítima desacordada para fora de sua residência e deixando-a na calçada, sem prestar socorro. Após a descoberta do corpo pela população local e a confirmação do óbito pelo SAMU, o jovem foi preso em flagrante no mesmo dia do crime. Ele negou conhecer a vítima e inicialmente culpou o uso de drogas por parte dela, alegação posteriormente desmentida pela perícia. A Justiça mineira decidiu pela conversão da prisão em flagrante para preventiva.

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