Smartwatches não podem ser usados para medir glicose e oxigenação, alerta Anvisa
O objetivo da Anvisa com essas regulamentações é proteger a saúde dos consumidores
Por Plox
26/02/2024 19h47 - Atualizado há 12 meses
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as diretrizes sobre o uso de relógios inteligentes (smartwatches) na medição de parâmetros de saúde, como níveis de glicose e oxigênio no sangue. Segundo a agência, é necessário que esses dispositivos obtenham uma aprovação oficial para assegurar sua eficácia e segurança para os usuários. Até o presente, apenas cinco tipos de smartwatches foram certificados para monitorar a pressão sanguínea, realizar eletrocardiogramas e detectar arritmias cardíacas.

Atualmente, não há aprovação para aparelhos que prometem realizar medições não invasivas de glicose ou oxigenação do sangue, devido à falta de evidências científicas que garantam seu funcionamento adequado. Os dispositivos que monitoram somente a frequência cardíaca e a respiração estão fora do escopo da regulamentação da Anvisa.
O objetivo da Anvisa com essas regulamentações é proteger a saúde dos consumidores, garantindo que os dispositivos de monitoramento sejam baseados em pesquisas científicas confiáveis. A tecnologia para medição não invasiva de glicose por meio de smartwatches ainda está em estágio de pesquisa e desenvolvimento, necessitando de comprovação de sua precisão para evitar erros no tratamento de condições como o diabetes.