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A primeira-dama, Janja da Silva, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (26) para prestar homenagem a Nísia Trindade, um dia após a demissão da ministra da Saúde pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na publicação, Janja destacou o legado de Nísia à frente da pasta e elogiou sua atuação.
"Trabalhou, dia a dia, de cabeça erguida, lutando o bom combate e mostrando ao povo brasileiro a importância da ciência. Com você, o Ministério da Saúde e os profissionais do SUS voltaram a ser respeitados e isso nos enche de orgulho. Obrigada pela sua dedicação, profissionalismo e responsabilidade na condução do seu trabalho. Você foi e é gigante!", escreveu a primeira-dama.
Na terça-feira (25), Lula oficializou a saída de Nísia do Ministério da Saúde. Em entrevista nesta quarta-feira, a ex-ministra afirmou que o presidente justificou a mudança alegando a necessidade de um novo perfil na pasta para a segunda fase do governo.
"A conversa com o presidente tem o tom dele me comunicar sua avaliação desse segundo momento do governo, vamos dizer assim, e que ele achava importante uma mudança de perfil à frente do Ministério da Saúde e me agradeceu pelo trabalho realizado. Esse foi o tom", declarou Nísia.
Ela também ressaltou que compreende a decisão e que mudanças no ministério fazem parte da dinâmica do governo. "O que eu disse pra ele, eu repito aqui: ele é o técnico de um time, faz parte da vivência de qualquer governo a substituição de ministros. Isso nada depõe em relação ao meu trabalho. Eu sou muito consciente disso", afirmou.
Para substituir Nísia Trindade, o presidente escolheu Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Ele assumirá o Ministério da Saúde no dia 6 de março. Padilha, que é médico infectologista, já ocupou o cargo entre 2011 e 2014, durante o governo Dilma Rousseff.
Com a mudança, a vaga deixada por Padilha na Secretaria de Relações Institucionais passa a ser disputada por diferentes nomes. Entre os cotados estão Silvio Costa Filho (Republicanos-PB), atual ministro de Portos e Aeroportos, e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder do partido na Câmara. No PT, os nomes cogitados incluem Jaques Wagner (BA), líder do governo no Senado, e José Guimarães (CE), líder do governo na Câmara.
Desde o início da gestão, Nísia enfrentou desafios e críticas, tanto do Congresso quanto de integrantes do próprio governo. Entre os principais pontos levantados estavam a falta de uma "marca forte" em sua administração, como programas emblemáticos de gestões anteriores, e dificuldades em lidar com crises na área da Saúde.
Além disso, o programa "Mais Acesso a Especialistas", lançado em 2024 para reduzir a fila do SUS, não teve o avanço esperado. A pasta também enfrentou desafios na luta contra a desinformação e fake news.
Outro fator que pesou na decisão foi a pressão do Centrão por mais espaço no governo. O Ministério da Saúde, devido à sua alta visibilidade e ao orçamento expressivo – R$ 239,7 bilhões neste ano –, era um dos mais cobiçados. No entanto, Lula optou por manter a pasta sob comando do PT, considerando seu impacto social e a proximidade das eleições.
A ex-ministra classificou como "inconcebíveis" as especulações sobre sua demissão antes da decisão oficial do presidente. "Estou me referindo ao que vocês chamaram de fritura na imprensa. Isso é inconcebível e não deveria acontecer. O correto seria apurar os fatos, sem antecipar decisões que cabem exclusivamente ao presidente", disse.
Após seu pronunciamento, Nísia foi aplaudida por servidores do Ministério da Saúde, que acompanharam sua despedida.
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