Câmara de Timóteo debate medida de segurança nas escolas
A palestra foi ministrada pela Professora Stela Mares Bretas, Mestre em Psicologia e especialista em Psicologia Educacional e Psicopedagoga
Por Plox
26/04/2019 14h04 - Atualizado há quase 6 anos
Na noite de ontem (25), a Câmara Municipal de Timóteo promoveu uma audiência pública para debater medidas de segurança nas escolas, em atendimento ao requerimento nº 001/2019, da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo.
A audiência contou com a participação de autoridades do município, comunidade escolar e entidades de Timóteo e teve como objetivo discutir os protocolos de controle de acesso e circulação de pessoas nas dependências das escolas; estratégias de capacitação dos membros das comunidades escolares para lidar com situações de violência; propostas de reflexão e ação destinadas a combater o bullying e promover uma cultura de convivência, tolerância e paz.
Audiência pública para debater medidas de segurança nas escolas. (Foto: divulgação)
O presidente da Casa, Diogo Siqueira, esclareceu a importância de se debater sobre o assunto, o que foi acelerado pelos fatos ocorridos na cidade de Suzano, onde dois jovens adentraram na escola e praticaram o massacre que ceifou diversas vidas. Sentiu-se feliz em saber que outras cidades estão tomando a mesma providência, de realizar audiências, citando a cidade vizinha de Ipatinga que também realizou uma audiência pública na parte da tarde.
A palestra foi ministrada pela Professora Stela Mares Bretas, Mestre em Psicologia e especialista em Psicologia Educacional e Psicopedagoga, atualmente é professora do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste, vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia e coordenadora estadual da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. Em sua fala, ela explicou os tipos de violência que ocorrem dentro do ambiente escolar.
Audiência pública para debater medidas de segurança nas escolas. (Foto: divulgação)
“O professor tem uma missão muito maior do que ensinar. Ele tem que conhecer a realidade dos alunos e da comunidade em que a escola está inserida. Sugiro que as praticas cotidianas sejam feitas na escola, como práticas pedagógicas, ofertando discussão alternativa, exercitando situações de conflito, trabalhar as relações nas ações coletivas, a convivência, o respeito e a convivência sadia. Além de sempre prestar atenção nos comportamentos dos alunos, tais como medo de ir à escola, desinteresse pela escola, diminuição de rendimento escolar, hematomas, materiais pessoais danificados, sinais de exclusão, dentre outros”, frisou.