Aumento alarmante nos casos de arboviroses em Minas Gerais
O número de casos prováveis e confirmados também cresceu, alcançando 66.789 e 33.442, respectivamente.
Por Plox
26/05/2023 10h36 - Atualizado há mais de 1 ano
Em um panorama preocupante, o estado de Minas Gerais registra um aumento expressivo nas mortes decorrentes de dengue e chikungunya. A situação, classificada como epidêmica, tem assolado a população mineira de maneira contundente.
No dia 15 de maio, o estado contabilizava 79 mortes causadas por dengue. Menos de duas semanas depois, em uma atualização divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no dia 24 de maio, esse número já atingia a marca de 96 óbitos, com outros 117 casos ainda sob investigação. No mesmo período, os casos confirmados de dengue aumentaram de 146 mil para 173 mil, enquanto o total de casos considerados prováveis ultrapassou os 345 mil.
A chikungunya, outra arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também tem mostrado avanço significativo em Minas Gerais. No dia 15 de maio, o estado registrou 62.343 casos prováveis e 29.343 confirmados da doença, com 18 óbitos. Na semana seguinte, os óbitos aumentaram para 21, com 16 casos adicionais ainda em investigação. O número de casos prováveis e confirmados também cresceu, alcançando 66.789 e 33.442, respectivamente.
Em contraste, os números relacionados ao zika vírus têm se mantido estáveis, com 250 casos prováveis, 25 confirmados e nenhuma morte registrada no estado.
Cidades mais afetadas
A cidade de Montes Claros aparece como o epicentro dos casos de chikungunya e zika vírus em Minas Gerais, contabilizando o maior número de mortes por chikungunya no estado, com quatro vítimas. Por outro lado, a capital, Belo Horizonte, desponta como a cidade com o maior número de casos de dengue, com mais de 19.800 casos confirmados. Uberlândia, por sua vez, registrou o maior número de mortes por dengue, com nove vítimas.
Prevenção contra as arboviroses
As autoridades de saúde reiteram a importância da prevenção como meio mais efetivo de controle da proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Recomenda-se eliminar pontos de acúmulo de água, limpar regularmente recipientes que possam abrigar larvas do mosquito, como caixas d'água, vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e piscinas não utilizadas.
Mantém-se a necessidade de tratamento adequado de locais com água acumulada, e sugere-se a colocação de areia nos pratos de vasos de plantas e xaxins, além de manter garrafas vazias de cabeça para baixo.
Pneus antigos devem ser entregues ao serviço de limpeza urbana, e o descarte correto de lixo em terrenos baldios, construções e praças é fundamental. A manutenção adequada de piscinas e a limpeza frequente de calhas