Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Rio – Uma menina de 3 anos presenciou o assassinato de sua mãe, Maria Eduarda Carvalho dos Santos, 19, morta pelo ex-Companheiro, Thauan de Lima Gomes, no centro do Rio de Janeiro. O crime aconteceu quando Maria Eduarda levava a filha para visitar o pai.

Segundo uma amiga próxima da vítima, que preferiu não se identificar, Maria Eduarda e Thauan já estavam separados. "Ele quis voltar atrás, mas para mim não dá mais. Não sinto nada por ele. Ele não está movendo um dedo pra nada. Sou eu sozinha para tudo. Estou empurrando com a barriga algo que não dá mais", disse Maria Eduarda em uma das últimas mensagens enviadas à amiga, um dia antes do crime.
O relacionamento do casal durou cerca de cinco anos, durante os quais Maria Eduarda sofreu diversas agressões físicas e verbais. Apesar do histórico de violência, a jovem nunca teve coragem de denunciá-lo à polícia. Nos dias que antecederam o crime, Maria Eduarda confidenciou à amiga que havia sido ameaçada por Thauan, que tentou beijá-la à força. "Ela estava feliz, tentando recomeçar a vida dela, conhecendo uma pessoa boa para a filha dela", relatou a amiga.
Na noite do crime, Thauan não aceitou o fim do relacionamento e atacou Maria Eduarda com golpes de cabo de vassoura, resultando em sua morte. Ele foi preso em flagrante no local e confessou o crime. De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Thauan foi autuado por feminicídio e aguarda audiência de custódia.
A filha de Maria Eduarda, que completará 4 anos em agosto, está agora sob os cuidados da irmã da vítima. A jovem mãe tinha planos para organizar uma festa de aniversário para a filha, além de tentar recomeçar sua vida. "Maria Eduarda era uma amiga nota 10, de vários conselhos bons, se fosse preciso ela te ajudaria com qualquer coisa, um exemplo de mãe, já passou por cada coisa com a filha, batalhava cada dia pelo melhor pra filha", lamentou a amiga.
O enterro de Maria Eduarda ainda não foi definido.