Ipsemg alerta sobre riscos do glaucoma e reforça importância da prevenção

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, instituto destaca necessidade de consultas regulares para evitar cegueira irreversível

Por Plox

26/05/2025 09h40 - Atualizado há 3 dias

Nesta segunda-feira, 26 de maio, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) aproveita o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma para chamar atenção para os cuidados com a saúde ocular.


Imagem Foto: Divulgação/Agência Minas


O instituto reforça que visitas periódicas ao oftalmologista são fundamentais para detectar precocemente o glaucoma, doença que pode evoluir silenciosamente e se tornar a principal causa de cegueira irreversível no mundo.



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% a 2% da população com mais de 40 anos é afetada pela doença, o que equivale a aproximadamente 3 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados de 2024 publicados pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).



O oftalmologista Silvio Tibo, do Ipsemg, explica que o glaucoma costuma ser assintomático nas fases iniciais.
"O glaucoma é, normalmente, uma doença silenciosa. Em muitos casos, o paciente só apresenta sintomas em fases mais avançadas",alerta o especialista. 
Ele destaca que o acompanhamento médico é essencial para diagnosticar o problema antes que cause danos severos ao nervo óptico.

A doença, que se desenvolve de forma lenta e contínua, pode, quando em crise aguda, provocar sintomas como dor intensa nos olhos, vermelhidão, náuseas e visão turva com halos coloridos. Esses sinais indicam que o nervo óptico já está sendo afetado e que a perda do campo visual pode estar em curso, de maneira progressiva.


O tratamento depende do estágio da doença e pode envolver colírios, intervenções cirúrgicas ou terapia a laser. O mais importante, conforme Tibo, é manter o tratamento contínuo e sob supervisão médica, independentemente da técnica utilizada.


Maria Floripes Pereira, diagnosticada há 14 anos, convive com a doença sem maiores complicações. Ela relata que, desde que descobriu o problema, segue rigorosamente as orientações médicas, usa as medicações nos horários corretos e realiza consultas regulares.
"Posso dizer que nem tenho glaucoma. Faço acompanhamento, tenho cuidado com o uso dos colírios e a pressão ocular está normal",relata com alívio.



Entre os fatores de risco mais comuns estão o histórico familiar, idade superior a 40 anos, presença de miopia elevada e a etnia — sendo mais comum em pessoas negras no caso do glaucoma de ângulo aberto, e em asiáticos quando se trata do tipo de ângulo fechado. Para esses grupos, a atenção preventiva deve ser ainda mais rigorosa.



O Ipsemg reforça a orientação de que a prevenção, por meio de consultas oftalmológicas regulares, é a principal aliada na luta contra o glaucoma.


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