Promotora de eventos é morta pelo ex após reencontro com antigo namorado e corpo é jogado no Tietê

Amanda Almeida, de 31 anos, foi estrangulada por Carlos Ribeiro, que contou com a ajuda do irmão para ocultar o corpo. O crime teria sido motivado por ciúmes. Bombeiros seguem nas buscas pelo corpo da vítima.

Por Plox

26/05/2025 21h31 - Atualizado há 18 dias

Amanda Almeida, promotora de eventos de 31 anos, foi morta pelo ex-marido Carlos Ribeiro, que contou com a ajuda do irmão, Fernando Ribeiro, para se livrar do corpo. A vítima desapareceu na última segunda-feira (19), após retornar à sua residência em Osasco, na Grande São Paulo.


Imagem Foto: Reprodução


Segundo a Polícia Civil, Carlos foi preso dois dias depois, na quarta-feira (21), e confessou ter estrangulado Amanda. No dia seguinte, Fernando também foi detido. Os dois tiveram suas prisões preventivas decretadas e foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver.


Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que dois homens saem da casa da vítima carregando o que seria seu corpo, envolto em um saco ou lençol. De acordo com os investigadores, trata-se de Carlos e Fernando. Eles colocaram o corpo no porta-malas do carro de Carlos, estacionado em frente à residência.


Em seguida, os irmãos seguiram até a Ponte Piracema, entre os municípios de Barueri e Carapicuíba, e jogaram o corpo no Rio Tietê. Desde então, o Corpo de Bombeiros realiza buscas na Barragem Edgard de Souza, localizada em Santana de Parnaíba, acreditando que a correnteza possa ter levado o corpo para a região.


A mãe de Amanda, Eliana Almeida, revelou ao g1 o sentimento de indignação ao saber que o corpo da filha foi tratado como lixo. Ela agora luta para obter a guarda definitiva dos três netos, que tiveram com o casal. Atualmente, uma das crianças está sob seus cuidados e as outras duas com um tio paterno. O advogado da família informou que pretende entrar com pedido judicial para a avó materna assumir a guarda dos netos.



Durante o relacionamento, Amanda e Carlos participaram juntos do quadro televisivo “Minha Mulher que Manda”, do programa Domingo Legal, exibido pelo SBT. A promotora de eventos também trabalhou em grandes festivais, como o Lollapalooza e o Carnatal, e tinha mais de 3 mil seguidores no Instagram.


Imagem Foto: Reprodução


Segundo testemunhas, Amanda decidiu se separar após sofrer uma série de agressões. Embora nunca tenha registrado boletim de ocorrência, familiares relataram que as agressões ocorreram durante anos. Uma prima afirmou que em abril Carlos agrediu Amanda com um soco no rosto e tentou enforcá-la quando ela recusou reatar o relacionamento.


A polícia apurou que o crime pode ter sido motivado por ciúmes. Carlos teria atacado Amanda logo após ela encontrar um antigo namorado da adolescência em um bar. Ao ser deixada em casa pelo ex-namorado, Amanda teria alertado sobre a presença do ex-marido nas proximidades. Imagens de câmeras registraram a entrada da vítima em casa e, logo após, a entrada de Carlos. Segundo a polícia, mesmo após a separação, ele insistia em reatar e mantinha a chave da casa.



A Justiça continua investigando o caso e o paradeiro do corpo da vítima. Enquanto isso, a família clama por justiça e pelo direito de cuidar dos filhos que Amanda deixou.


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