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Lula garante apoio para repatriação do corpo de Juliana Marins

Presidente conversa com pai da brasileira morta na Indonésia e determina assistência do Itamaraty para translado

26/06/2025 às 16:50 por Redação Plox

Após dias de angústia e mobilização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em contato com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, a brasileira que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Durante a conversa telefônica, Lula expressou solidariedade e informou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio necessário à família, incluindo o translado do corpo de Juliana para o Brasil.


Imagem Foto: Reprodução

Juliana, natural de Niterói (RJ) e publicitária de 26 anos, estava em uma viagem pela Ásia desde fevereiro, passando por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Apaixonada por natureza e esportes radicais, ela compartilhava suas experiências nas redes sociais, onde acumulava milhares de seguidores. Durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros e ficou presa em um penhasco de difícil acesso.


As equipes de resgate enfrentaram condições climáticas adversas e terreno acidentado, o que dificultou as operações. Após quatro dias de buscas, o corpo de Juliana foi localizado com o auxílio de um drone e resgatado na quarta-feira. A família da jovem criticou a demora no resgate, alegando que, se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7 horas, Juliana ainda estaria viva. "Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate", escreveu a família nas redes sociais.


Inicialmente, o Itamaraty havia informado que o translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior não poderia ser custeado com recursos públicos, conforme o artigo 257 do decreto 9.199/2017. No entanto, após a mobilização nas redes sociais e a conversa entre Lula e Manoel Marins, o presidente determinou que o Ministério das Relações Exteriores prestasse todo o apoio necessário à família, incluindo o translado do corpo de Juliana para o Brasil.


A morte de Juliana gerou comoção nas redes sociais e mobilizou campanhas para pressionar o governo brasileiro a auxiliar no retorno do corpo ao país. A família aguarda a liberação dos restos mortais para trazê-los ao Brasil, e uma autópsia será realizada na ilha de Bali para determinar a causa e o horário da morte, conforme solicitado pela família.


"Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva\

— declarou a família nas redes sociais.

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