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Durante depoimento prestado à Polícia Federal na última terça-feira (24/6), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, revelou que advogados ligados à defesa do ex-mandatário procuraram membros de sua família com o intuito de obter informações sobre sua delação premiada.
Cid afirmou que o advogado Eduardo Kuntz, defensor do ex-assessor presidencial Marcelo Câmara, se encontrou com sua mãe em três ocasiões em São Paulo, durante eventos de hipismo frequentados por sua filha. Em uma dessas visitas, Kuntz estava acompanhado de Paulo Bueno, atual advogado de Bolsonaro. Ambos teriam se colocado à disposição para atuar na defesa de Cid, que estava preso na época, no caso da suposta trama golpista. O ex-ajudante entregou à PF um documento assinado por sua mãe relatando e confirmando a abordagem.
Além disso, Cid relatou que Fábio Wajngarten, ex-assessor de Bolsonaro, entrou em contato com sua esposa e filha menor de idade em agosto e setembro de 2023. As conversas ocorreram por WhatsApp, e em uma ocasião, Wajngarten teria ligado para a esposa de Cid com o objetivo de convencê-la a trocar os advogados que o defendiam. O ex-ajudante apresentou à PF uma declaração escrita e assinada pela esposa narrando o episódio. Cid acredita que essas investidas tinham como objetivo obter detalhes sobre sua delação.
Em resposta às acusações, Wajngarten negou as alegações de Cid, afirmando que "a criminalização da advocacia é a cortina de fumaça para tentar ocultar a expressa falta de voluntariedade do réu delator Mauro Cid e a consequente nulidade da colaboração".
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal ouça os advogados envolvidos para apurar a suspeita de obstrução de investigação. As condutas narradas indicam, em tese, a prática do delito de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
A defesa de Mauro Cid alega que os advogados teriam pressionado sua mãe, esposa e filha em busca de detalhes sobre o conteúdo de sua delação. A PF tem cinco dias para ouvir os suspeitos e dez para anexar ao inquérito o laudo de extração e análise dos dados do aparelho celular da filha de Cid, que foi entregue voluntariamente pela defesa.
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