Jogador de futebol e amigos são suspeitos de estupro coletivo de menina de 16 anos

Adolescente de 16 anos denuncia agressão e estupro coletivo; dois suspeitos estão presos e jogador de futebol foragido.

Por Plox

26/07/2024 13h57 - Atualizado há cerca de 1 mês

Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente estuprada por um jogador de futebol e dois amigos dele no bairro Palmares, região Nordeste de Belo Horizonte. A Polícia Civil revelou que o crime ocorreu no dia 31 de março, mas os detalhes só vieram à tona nesta sexta-feira (26). Dois dos suspeitos já foram presos, enquanto o atleta, apontado como mentor do crime, segue foragido.

Freepik

A noite do crime

No dia do crime, a vítima acompanhou o jogador, com quem tinha um relacionamento, e dois amigos de 19 anos a uma boate em Belo Horizonte. Sendo menor de idade, ela não pôde entrar na boate e esperou do lado de fora. O grupo decidiu então ir até a casa de um dos suspeitos.

Ao chegarem na residência, a princípio, a adolescente e o jogador de 20 anos, que atua nas categorias de base de um clube de Taubaté, interior de São Paulo, teriam uma relação consensual. No entanto, o jogador chamou os amigos para participarem, alegando falsamente que a menina consentiu. A jovem foi estuprada e agredida pelo trio, sendo o jogador o responsável por ordenar e guiar as agressões, que foram filmadas.

Ameaças e denúncia

Após a adolescente chegar em casa machucada, a mãe dela procurou a polícia para denunciar os rapazes. Além do estupro, os suspeitos ameaçaram divulgar os vídeos na internet caso a denúncia não fosse retirada.

A Polícia Civil agiu rapidamente e prendeu os dois jovens de 19 anos nos bairros Coqueiros e Palmares. O jogador de futebol, no entanto, ainda está foragido, com um mandado de prisão em aberto.

Investigação aponta mentor

A delegada Letícia Müller, responsável pelo caso, destacou que o jogador foi o mentor do crime. “Ele já possui uma certa experiência de vida, diferentemente dos outros dois de 19 anos, que ainda vivem com os pais”, afirmou. Müller detalha que foi o atleta quem iniciou a relação sexual e chamou os outros dois, alegando falsamente que a vítima consentiu. A partir do momento em que as agressões começaram, a adolescente não tinha mais condições de consentir ou reagir.

Müller também revelou que o jogador ensinou os amigos a como bater na adolescente. “Ele orientava como eles deveriam agredir ela, como um soco deveria ser deferido”, acrescenta

 

 

 

 

Destaques