Jovem mineiro é assassinado em Portugal após defender mulheres de importunação

Família de jovem está arrecadando dinheiro para complementar as despesas do traslado para Ataleia, em no Vale do Mucuri, e para custear a passagem que também mora em Portugal

Por Plox

26/07/2024 17h24 - Atualizado há cerca de 1 mês

Um brasileiro de 21 anos, que trabalhava como garçom em Portugal, foi morto a facadas após defender duas mulheres de assédio sexual em um restaurante. Kildery Eduardo Ferreira da Silva, de 21 anos, Kildery Eduardo Ferreira da Silva, foi brutalmente assassinado terça-feira (23), na praia de Carcavelos, região metropolitana de Lisboa. O jovem nasceu em Lagoa Santa, mas cresceu e viveu na zona rural de Ataleia (MG), no Vale do Mucuri. Há dois anos havia se mudado para Portugal.

 

Defendendo clientes
Kildery trabalhava como garçom em um restaurante, na praia de Carcavelos, em Portugal. Segundo informações da imprensa portuguesa, Kildery interveio quando um grupo de homens estava importunando as mulheres no restaurante. Revoltados com a atitude do garçom, os homens o atacaram após ele terminar o expediente. O jovem foi esfaqueado no pescoço no estacionamento do estabelecimento.

Foto: Rede social

 

 

Investigação
Kildery foi socorrido por uma equipe de bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O autor do homicídio se entregou à Polícia Judiciária de Portugal, que está investigando o caso. O detido foi encaminhado para a Secção de Homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo e será interrogado pela justiça do Tribunal de Cascais.
 

Vida e trabalho em Portugal
Jovem vivia em Cascais, Portugal. Ele morava com uma irmã mais velha na vila de Tires, em Cascais, ainda de acordo com a publicação local.
 

Despedida e traslado
A irmã de Kildery postou uma mensagem de despedida nas redes sociais: "O meu menino volta para sua irmã. Eu prometo que não pego no seu pé mais". Com o auxílio do dono do restaurante português, o corpo de Kildery será levado para Ataleia, onde será enterrado. Segundo a mãe, ainda não há uma previsão para a chegada do corpo. A família está arrecadando dinheiro para custear a passagem de Kesilley de volta ao Brasil e complementar as despesas com o transporte do corpo até Belo Horizonte, e posteriormente até Ataleia.
 

Foto: Rede social
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