Mulher espancada e estuprada teve que se fingir de morta em parque de BH

Criminoso foi visto correndo nu após o ataque, mas permanece foragido

Por Plox

26/07/2024 10h38 - Atualizado há cerca de 1 mês

Uma mulher de 45 anos foi brutalmente espancada e estuprada na noite de quinta-feira (25) dentro do parque municipal Professor Guilherme Lage, em Belo Horizonte (MG). Segundo a polícia, para sobreviver, a vítima fingiu estar morta, o que fez com que o agressor cessasse as agressões.

Foto: divulgação

Agressão e estupro

Em depoimento à polícia, a mulher, que não teve o nome divulgado, relatou que estava no parque quando foi abordada e atacada por um homem. Durante a luta corporal, ela chegou a morder um dos dedos do agressor na tentativa de se defender, mas acabou sendo dominada. O homem então deixou a vítima nua e a violentou sexualmente. Após o estupro, ele golpeou a mulher várias vezes com uma pedra, tentando matá-la. Para sobreviver, a vítima fingiu estar morta, fazendo com que o criminoso fugisse do local.

Fuga e busca por ajuda

Mesmo gravemente ferida, a mulher conseguiu caminhar até uma base da guarda municipal para pedir ajuda. Os agentes acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a encaminhou para o hospital municipal Odilon Behrens. A vítima sofreu traumatismo craniano devido aos golpes na cabeça.

Criminoso visto nu

A Polícia Militar informou que o autor do crime foi visto pela última vez atravessando uma pista, nu e com a mão ferida. Até o momento, ele não foi identificado e continua foragido.

Reação das autoridades

A Prefeitura de Belo Horizonte, que administra o parque municipal, lamentou o ocorrido e afirmou estar acompanhando o caso, colocando-se à disposição da vítima e da polícia para a realização das investigações. A administração municipal destacou que o crime ocorreu cerca de três horas após o fechamento do parque. Segundo a prefeitura, as cercas do parque são frequentemente violadas, permitindo a circulação de pessoas fora do horário de funcionamento. Quando essas pessoas são encontradas por um vigia noturno, são advertidas e encaminhadas para fora do local. Um projeto para a instalação de câmeras de monitoramento no parque está em desenvolvimento para evitar a presença de pessoas após o fechamento.

Investigação em andamento

A Polícia Civil está investigando o caso.

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