Assassino de advogada do MEC pode ter matado várias mulheres

A polícia chegou até o cozinheiro após ter visto imagens do circuito de segurança nas quais a advogada Letícia aparecia entrando no carro do acusado

Por Plox

26/08/2019 20h54 - Atualizado há quase 5 anos

O assassino confesso da advogada do MEC Letícia Souza Curado, de 26 anos, e Genir  Pereira de Sousa, de 47 anos, pode ser um “Serial killer.”, afirmou a delegada-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia. 

Segundo a policial, após a confissão de Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, a polícia trabalha com a suspeita de que ele seja o responsável por outros vários casos de mulheres desaparecidas na região.

Acusado de matar leticia
Marinésio confessou ter matado as duas mulheres - Foto: PCDF

Assim como a advogada, que ficou desaparecida por um tempos e foi encontrada morta, a outra vítima do cozinheiro, Genir Pereira de Sousa, também ficou desaparecida, até que seu corpo foi encontrado em 12 de junho deste ano.

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Genir também foi morta pelo cozinheiro desempregado - Foto: FaceBook

Ela trabalhava como funcionária de uma pizzaria e estava desaparecida desde o dia 2 de junho. A patroa dela fez a denúncia do desaparecimento, após estranhar sua ausência, já que não comparecia a pizzaria há algum tempo. 

O assassino confesso Marinésio foi detido no último domingo. Ele teria levado os investigadores ao local onde cometeu o crime e matado a advogada. O cozinheiro desempregado afirmou ter oferecido carona para jovem em um ponto de ônibus, dizendo que a levaria até a rodoviária de Paranoá. No caminho, ele teria tentado assediá-la. Por a advogada não ter aceitado, ele resolveu matá-lá.
 
Ainda de acordo com os depoimentos, Marinésio teria esganado a advogada, que após ser morta, foi colocada por ele dentro de uma manilha às margens de uma estrada, na região onde funciona a sede da seita Vale do Amanhecer, na cidade satélite de Planaltina. 

Os pertences da advogada foram encontrados no porta-luvas do carro do cozinheiro, que confessou ter furtado os materiais. 

A polícia chegou até o cozinheiro após ter visto imagens do circuito de segurança nas quais a advogada Letícia aparecia entrando no carro do acusado em um ponto de ônibus no setor Araponga. As imagens são da manhã de sexta-feira (23). 

De acordo com declarações do delegado-chefe da 31ª DP, Fabrício Augusto Machado, a advogada teria ido sozinha até o ponto de ônibus, de onde seguiria para o trabalho na Esplanada dos Ministérios.
A mãe, que a aguardava para o almoço por volta do meio dia, estranhou a ausência da filha e começou a ligar e mandar mensagens.
 
Pelas imagens, foi possível aos investigadores perceber que um veículo de cor prata teria parado no ponto de ônibus. Ao abordar o suspeito em um veículo Blazer, de cor prata, placa JFZ 3420-DF, foram encontrados, no porta luva do carro, alguns objetos, que pertenceram a advogada. Dentre eles, uma bolsa com fichário, material escolar, um relógio e outros objetos pessoais.

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Foto: FaceBook

No banco traseiro do veículo estava o celular da advogada. 

Ao ser questionado, inicialmente o cozinheiro desempregado disse que havia comprado os objetos.

O suspeito é casado e tem uma filha de 16 anos. Ele não tinha passagens pela Polícia.

A advogada deixou o marido e um filho de 3 anos.
 

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