O mineiro Iago Queiroz Costa, de 32 anos, que havia sido deportado dos Estados Unidos, foi localizado na manhã deste domingo (26) na Estação Pampulha, em Belo Horizonte. Ele estava desaparecido desde quarta-feira (22), quando desembarcou no Aeroporto Internacional de Confins. A família já foi avisada sobre a localização e o estado do mineiro.

Mobilização das forças de segurança e órgãos públicos

Após o desaparecimento, órgãos como o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), a Polícia Civil, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão passaram a monitorar o caso.

O MDHC informou que continua acompanhando a situação, garantindo medidas de proteção e cuidado necessárias. O ministério frisou o trabalho coordenado entre as forças de segurança, sistema de Justiça e equipes técnicas, que foi essencial para a localização e acolhimento seguro de Iago.

Histórico de saúde e percurso após a deportação

Segundo Valéria Queiroz, mãe de Iago, ele esteve preso desde agosto nos Estados Unidos, passando por cinco centros de detenção diferentes. Ela contou que o filho apresenta transtornos psiquiátricos há aproximadamente dois anos e já passou por três internações médicas. Há cerca de sete anos, Iago residia no exterior.

De acordo com a família, Iago foi levado ao Hotel Ibis Style, em Confins, acompanhado do grupo de deportados, e recebeu apoio de um programa de acolhimento do Governo Federal.

Busca intensa durante o desaparecimento

Durante as buscas, um primo de Iago, morador de Vespasiano, foi até a UPA na tarde de sábado (25). Uma assistente social relatou que Iago havia dado entrada na unidade em estado de surto na quinta-feira (23), mas fugiu na madrugada de sábado. Segundo a mãe, mesmo com a informação de que ele não poderia ficar desacompanhado, ele foi deixado no local enquanto a equipe retornava a Brasília.