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Economia
RH estratégico, humanizado e tecnológico: os caminhos para construir organizações mais resilientes
Em palestra no RH Summit MG, em Ipatinga, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional destaca que a área de Recursos Humanos passa a mapear competências críticas, sustentar a cultura organizacional e usar people analytics para fortalecer a humanização e o desempenho das empresas.
26/11/2025 às 13:12por Redação Plox
26/11/2025 às 13:12
— por Redação Plox
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O papel do RH deixou de se limitar à gestão de pessoas e passou a influenciar diretamente o futuro dos negócios. Estudos recentes apontam que organizações com culturas bem estruturadas, inclusivas e orientadas por um propósito claro são mais lucrativas, crescem de forma sustentável e retêm melhor seus talentos e clientes.
De acordo com levantamentos da Deloitte, empresas com culturas organizacionais sólidas registram maior lucratividade e maior capacidade de liderar mudanças. Já o relatório global The State of Organizations 2024, da McKinsey, indica que organizações com propósito bem comunicado têm mais chances de crescer de maneira sustentável, além de apresentarem índices superiores de retenção de profissionais e fidelização de clientes.
Para Rennan Vilar, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, esses dados evidenciam uma mudança estrutural: o RH assume hoje um papel estratégico, conectando cultura, desenvolvimento de pessoas e execução da estratégia em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
RH como estruturador da estratégia organizacional
Em participação no RH Summit MG, organizado pela ABRH Minas, em Ipatinga, Vilar reforçou que a atuação do RH na definição do futuro das empresas é ampla e profunda. Segundo ele, o trabalho começa no mapeamento de competências críticas, passa pelo desenvolvimento de talentos e chega à sustentação da cultura organizacional, vista como eixo central para o sucesso de qualquer estratégia.
Na avaliação do executivo, antecipar tendências e preparar a força de trabalho para diferentes cenários é uma das atribuições mais estratégicas da área. Ele aponta que um planejamento consistente reduz gargalos de talentos, evita custos desnecessários e otimiza a alocação de pessoas para o futuro, consolidando a cultura como instrumento de execução e diferencial competitivo de longo prazo.
Tecnologia como aliada da humanização
Quando o tema é tecnologia, Vilar defende que a digitalização do RH deve ampliar o olhar humano, e não substituí-lo. A automação de processos libera tempo e energia para que o setor atue de forma mais consultiva, próximo da liderança e com foco em desenvolvimento.
A digitalização libera o RH de tarefas repetitivas. Assim, a área pode se dedicar ao que realmente importa: coaching de líderes, desenvolvimento de talentos e construção de cultura.
Rennan Vilar
Ele destaca ainda que estratégias de people analytics contribuem para decisões mais justas e eficazes, permitindo intervenções mais direcionadas e, ao mesmo tempo, humanas.
Nesse cenário, o futuro do RH tende a ser mais promissor nas organizações que conseguirem equilibrar eficiência tecnológica com sensibilidade humana. Isso implica repensar a forma de atuação dos gestores e demanda uma nova liderança, ao mesmo tempo mais analítica, empática e orientada ao futuro.
Uma nova liderança para um RH em transformação
Para Vilar, a transformação do papel do RH redefine também o perfil de liderança que as organizações precisam. O líder contemporâneo não pode se limitar à gestão de resultados: ele deve articular cultura, promover inclusão, impulsionar o desenvolvimento de pessoas e lidar com maturidade com a complexidade do ambiente corporativo.
Na visão do executivo, líderes que entendem as necessidades das suas equipes, promovem diversidade e criam senso de pertencimento tornam-se peças-chave para inovação e engajamento. Esse modelo de liderança amplia a capacidade de entrega e contribui para a sustentabilidade dos resultados ao longo do tempo.
A relação entre humanização e performance, enfatiza Vilar, não é contraditória, desde que bem estruturada. Equipes saudáveis tendem a ser mais produtivas, resilientes e inovadoras. Quando líderes priorizam o bem-estar, há redução de estresse, melhoria da saúde mental e criação de ambientes seguros para experimentar, o que favorece a inovação e fortalece a resiliência organizacional.
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