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Política
Moraes dá 24 horas para defesa de Bolsonaro explicar uso de celular por Nikolas Ferreira em visita
Ministro do STF cobra esclarecimentos sobre entrada e uso de celular durante visita de Nikolas Ferreira a Jair Bolsonaro, que cumpria prisão domiciliar sob proibição expressa de aparelhos eletrônicos
26/11/2025 às 18:37por Redação Plox
26/11/2025 às 18:37
— por Redação Plox
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste, em até 24 horas, sobre o uso de celular pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) durante visita ao ex-chefe do Executivo na última sexta-feira (21/11).
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro
Foto: Foto: Gustavo Moreno/STF
A ordem foi assinada na segunda-feira (24/11), mas só foi registrada no sistema do STF nesta quarta-feira (26/11).
Moraes cita descumprimento de decisão anterior
Na decisão, Moraes lembrou que autorizou, em 11 de novembro, a visita de Nikolas a Bolsonaro, marcada para o dia 21, com a condição de que fossem observadas todas as determinações legais e judiciais já fixadas. Entre elas, estava a proibição do uso de celular durante o encontro, enquanto Bolsonaro cumpria prisão domiciliar.
Imagens exibidas pela “TV Globo” na noite de sábado (22/11) mostraram Nikolas utilizando o aparelho durante a visita. Naquele mesmo dia, Bolsonaro foi preso preventivamente sob suspeita de tentativa de fuga. Já na terça-feira (25/11), o ex-presidente passou a cumprir pena definitiva de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Na decisão, o ministro destacou que a emissora relatou que réu e visitante foram vistos conversando na área externa da casa, nos fundos do imóvel, enquanto o deputado usava o celular. Em seguida, Moraes determinou que os advogados de Bolsonaro se pronunciem sobre a entrada e utilização do aparelho na visita de Nikolas, apesar da proibição expressa fixada pela Justiça.
Deputado diz que não foi avisado sobre proibição
Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, Nikolas Ferreira afirmou que a visita a Bolsonaro “ocorreu dentro da normalidade” de sua atuação como parlamentar e disse que mantinha o aparelho consigo para uso pessoal, sem comunicação externa. O deputado alegou ainda que não recebeu orientação sobre eventual proibição de portar o celular.
Na mesma manifestação, ele criticou as restrições e comparou o caso ao uso de celulares por presos comuns, classificando a reação do Judiciário como tentativa de intimidação e um “teatro” em torno do episódio.
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