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Polícia
Mulher é presa em Ipatinga após tentar furtar contrafilé em supermercado; "não me arrependo do que fiz"
Suspeita de 31 anos foi flagrada por câmeras de segurança em supermercado na Avenida Brasil; ela admitiu o crime, disse que revenderia a carne para voltar a Vitória e afirmou não estar arrependida
26/11/2025 às 13:49por Redação Plox
26/11/2025 às 13:49
— por Redação Plox
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Uma mulher de 31 anos foi presa em Ipatinga após ser flagrada furtando peças de carne em um supermercado na noite de segunda-feira (24). O caso ocorreu em um estabelecimento na Avenida Brasil, onde vigilantes acompanharam a movimentação suspeita pelas câmeras de monitoramento.
Segundo o boletim policial, a suspeita deixou o supermercado levando várias peças de carne e embutidos defumados, avaliados em aproximadamente R$ 640. Ela foi abordada no estacionamento, no momento em que entrou em um Peugeot 206 e tentava deixar o local.
Os militares apreenderam pacotes de contrafilé e mortadela, que foram devolvidos ao supermercado. O veículo da suspeita foi removido para um pátio credenciado, e ela foi encaminhada à Delegacia Regional de Polícia Civil de Ipatinga.
Flagrante por câmeras e tentativa de fuga
Relatos apontam que a ação foi totalmente registrada pelo sistema de monitoramento interno do supermercado. Funcionários teriam percebido a suspeita retirando produtos das prateleiras do setor de carnes e, em seguida, saindo do local sem passar pelos caixas.
Já no lado de fora, a mulher entrou em um Peugeot 206 estacionado em frente ao estabelecimento. Ela acabou surpreendida por um segurança no momento em que tentava fugir.
A Polícia Militar informou que houve tentativa de fuga com o veículo, mas a ação foi contida por funcionários de segurança até a chegada da viatura. Por se tratarem de produtos perecíveis, as mercadorias apreendidas permaneceram sob responsabilidade do supermercado, com registro em nota fiscal detalhando os itens.
Autuação por tentativa de furto e condução à delegacia
A mulher recebeu voz de prisão e foi levada para a Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi autuada por tentativa de furto. Após os procedimentos, ela foi conduzida para unidade prisional, ficando à disposição da Justiça.
Em entrevista concedida após a autuação, a suspeita admitiu o furto e relatou sua versão sobre o ocorrido, bem como suas condições pessoais e de saúde. Ela afirmou que pretendia revender as peças de carne para conseguir dinheiro para retornar a Vitória, onde mora, e buscar uma filha mais velha.
Suspeita admite crime e diz não estar arrependida
Na conversa com a PM, a mulher declarou conhecer o enquadramento legal de sua conduta e assumiu que entrou no supermercado já com a intenção de furtar mercadorias. Ela mencionou ter selecionado diversas peças de carne e saído do estabelecimento com os produtos escondidos.
Segundo o relato, a suspeita disse que já havia praticado furtos no mesmo local no passado, mas que há anos não repetia esse tipo de ação. Ela afirmou que, ao ser abordada, ficou nervosa, reconheceu o erro e entregou os produtos.
A mulher detalhou ainda que possui quatro filhos, alega ter vários problemas de saúde e mencionou histórico de tentativas de suicídio. Ela disse que conta com apoio financeiro de duas pessoas em Vitória e que, no momento do fato, estaria sem dinheiro para abastecer o carro e retornar para casa.
Críticas à atuação policial e expectativa na Justiça
A suspeita fez diversas críticas ao tratamento que afirma ter recebido após a prisão, relatando desconforto físico, dificuldades para contatar a família e episódios de uso de spray de pimenta dentro do compartimento em que estava detida. Esses relatos são a versão apresentada pela própria mulher e não tiveram confirmação oficial até o momento.
Ela também disse que já possui antecedentes e afirmou conhecer o funcionamento da audiência de custódia e das medidas judiciais que podem ser aplicadas em casos como o dela. Afirmou, ainda, que pretende permanecer em silêncio perante a Justiça, alegando ter filhos menores sob sua responsabilidade.
Questionada sobre eventual arrependimento, a mulher declarou não se arrepender do furto, embora tenha reconhecido que cometeu um erro e que deverá responder por ele. Segundo seu próprio relato, a motivação teria sido o desespero para deixar Ipatinga e retornar a Vitória.
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