Polícia

PF cumpre mandados de busca e apreensão em Contagem, Timóteo e Córrego Novo contra fraudes ao INSS

Operação Múltiplas Faces mira esquema de criação de pessoas fictícias para obtenção de benefícios assistenciais em Contagem, Timóteo e Córrego Novo, com prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres da União

26/11/2025 às 08:24 por Redação Plox

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26), a Operação Múltiplas Faces em Minas Gerais, em ação conjunta com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), do Ministério da Previdência Social.

O rombo estimado aos cofres da União ultrapassa R$ 2 milhões, e a operação policial também barrou o pagamento irregular de mais de R$ 830 mil, evitando novas perdas de dinheiro público

O rombo estimado aos cofres da União ultrapassa R$ 2 milhões, e a operação policial também barrou o pagamento irregular de mais de R$ 830 mil, evitando novas perdas de dinheiro público

Foto: Divulgação


A investigação é conduzida pela equipe da Força-Tarefa Previdenciária no estado e levou à identificação de suspeitos de envolvimento em fraudes contra os cofres da União.

Mandados em Contagem, Timóteo e Córrego Novo

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte/MG, nos municípios mineiros de Contagem, Timóteo e Córrego Novo. As diligências tiveram como foco desarticular o grupo investigado e coletar provas do esquema.

Criação de pessoas fictícias para fraudar o INSS

De acordo com as apurações, o grupo criminoso atuava por meio da criação de pessoas fictícias, utilizando documentos de identidade e comprovantes de residência falsificados, com o objetivo de fraudar o INSS. A maior parte das fraudes envolvia a concessão indevida de benefícios assistenciais destinados a idosos de baixa renda.

Prejuízo milionário e crimes investigados

A partir da descoberta de oito benefícios previdenciários fraudulentos, o trabalho investigativo permitiu identificar os supostos autores do esquema, que poderão responder pelo crime de estelionato qualificado.

O prejuízo estimado aos cofres da União supera R$ 2 milhões. Além disso, a ação policial impediu o pagamento indevido de mais de R$ 830 mil, evitando novos danos aos recursos públicos.

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