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Polícia
Polícia identifica adolescente de 14 anos por usar IA para fazer montagens de nudez de alunas
Menor é apontado como autor de imagens de alunas de 13 a 18 anos usadas em site adulto; caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher
26/11/2025 às 13:50por Redação Plox
26/11/2025 às 13:50
— por Redação Plox
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A Polícia Civil de Indaiatuba (SP) identificou o adolescente de 14 anos apontado como autor das montagens de nudez falsas envolvendo alunas de uma escola particular da cidade. As vítimas têm entre 13 e 18 anos.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, o rastreamento do endereço IP usado para produzir as imagens levou ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do menor. Ele admitiu ter feito as montagens sozinho.
O adolescente foi conduzido à delegacia, prestou depoimento e foi liberado na presença dos pais.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, as fotos acumulavam milhares de curtidas e exibiam as meninas vestindo o uniforme escolar
Foto: Divulgação / Polícia Civil.
Adolescentes procuram a polícia e relatam montagens
Pelo menos 14 adolescentes compareceram à delegacia para denunciar que tiveram suas imagens usadas nas montagens.
O primeiro registro foi feito em 11 de setembro deste ano, quando a mãe de uma aluna procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Uma amiga da filha havia encontrado as fotos em um site de conteúdo adulto.
Segundo o boletim de ocorrência, as imagens tinham milhares de curtidas e mostravam as meninas supostamente usando o uniforme escolar. Os rostos que apareciam nas montagens eram de diversas estudantes do colégio, de diferentes turmas.
À Polícia Civil, a mãe da adolescente relatou ainda que, após as responsáveis pelas vítimas comentarem em um grupo da escola que iriam à delegacia registrar a ocorrência, as fotos foram removidas do site instantes depois.
No boletim de ocorrência, três meninos de 14 anos foram citados como “possíveis responsáveis pela disponibilização das fotos e montagens”.
Enquadramento do caso e apoio às vítimas
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como o crime de vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que simule a participação de criança ou adolescente em cena de sexo.
O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Indaiatuba (SP).
Posicionamento da escola particular
Quando o caso veio a público, o colégio onde as vítimas estudam afirmou que está ciente do ocorrido, que colabora com as investigações e que presta apoio às famílias das estudantes.
Em nota, a instituição acrescentou que aguarda a identificação e punição dos responsáveis dentro da legislação vigente.
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