Universitária é assassinada e desmembrada por amigos na província de Tungurahua, no Equador, em um crime que chocou moradores de diferentes regiões do país. A vítima, Allison Juliana Altamirano Poveda, tinha 23 anos e foi encontrada morta na madrugada de domingo (23), em uma residência no cantão Cevallos, após um chamado de emergência feito pela proprietária do imóvel.
Universitária de 23 anos foi morta e teve o corpo esquartejado
Foto: Reprodução)
Policiais foram enviados ao bairro Ferroviario para atender à ocorrência e se depararam com um cenário descrito pelas autoridades como de extrema violência. Dentro da casa, um dos jovens estava deitado sobre um colchão e, sob ele, estava o corpo de Allison, parcialmente desmembrado e cercado por uma grande quantidade de sangue. O chamado foi registrado por volta das 3h30.
O crime também repercutiu na cidade de Tena, na província de Napo, onde a universitária nasceu. Allison cursava medicina veterinária e integrava uma família conhecida na região. Uma de suas tias trabalhava na prefeitura local e seu avô, Pablo Poveda, já havia exercido mandato como vereador do município.
Universitária de 23 anos foi morta e teve o corpo esquartejado
Foto: Reprodução)
De acordo com informações divulgadas, a jovem era vista como uma promessa acadêmica e seu assassinato gerou forte comoção entre familiares, amigos e moradores das duas províncias.
No local do crime, a polícia encontrou indícios de consumo de álcool e possíveis drogas. Foram apreendidos cachimbos artesanais, além de outros materiais que podem ajudar a reconstituir o que ocorreu na noite do assassinato.
Quatro jovens foram detidos: Johan M. V., de 18 anos; Steven P. D., de 21; Anderson M. V., de 25; e Ronald P. G., de 18. Todos são equatorianos e, segundo as autoridades, dois deles eram amigos de Allison Juliana. Nenhum dos suspeitos possuía antecedentes criminais.
Após a audiência de flagrante, a Justiça decretou a prisão preventiva dos quatro por 30 dias e iniciou o processo de investigação pelo crime de feminicídio. Conforme o Código Orgânico Integral Penal, a pena prevista varia de 22 a 26 anos de prisão, podendo chegar a 34 anos e oito meses em caso de agravantes.
Durante a perícia, foram apreendidos uma arma branca com manchas de sangue, um martelo de madeira, roupas ensanguentadas e quatro celulares, que passarão por análise. As autoridades investigam o que motivou o crime e tentam estabelecer o grau de participação de cada um dos detidos.
O caso da universitária assassinada e desmembrada por amigos reforça o alerta sobre a violência de gênero e a brutalidade dos crimes de feminicídio no país, enquanto familiares e a comunidade aguardam respostas sobre as circunstâncias do assassinato.
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