O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criticou, em publicação no X nesta quinta-feira (25), a quantidade de policiais destacados para acompanhar a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital DF Star, em Brasília. Segundo ele, a movimentação de agentes no local “ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável”, em meio a mais um procedimento cirúrgico do pai.
Jair Bolsonaro
Foto: Arquivo Pessoal
Carlos afirmou acompanhar a internação para a oitava cirurgia relacionada à tentativa de assassinato contra Jair Bolsonaro. Ele associou o episódio a um “antigo filiado a partido aliado de Lula” e descreveu como excessiva a presença policial no hospital, classificando a situação como “absolutamente inacreditável e constrangedora”.
Na mesma sequência de publicações, o ex-vereador disse que a presença da família tem feito bem ao ex-presidente, mas avaliou que o ambiente criado no entorno da internação é “nitidamente intimidatório e proposital”.
Ele também comentou sobre a resistência do pai às sucessivas intervenções médicas, destacando que Bolsonaro, aos 70 anos, vem passando por cirurgias quase anuais desde o episódio da facada. Carlos relatou ainda que, de quarta para quinta-feira, teriam chegado ao “absurdo” de proibir até o uso de relógio no pulso durante o acompanhamento, mencionando uma rotina de restrições que, segundo ele, “se repete dia após dia”.
Em tom de desabafo, Carlos usou a data do Natal para fazer uma reflexão sobre família e valores cristãos. Ele escreveu que o dia é tradicionalmente dedicado a reunir parentes e celebrar princípios que, na avaliação dele, “tantos insistem em destruir”, com ataques que estariam concentrados “de forma personalizada em um único homem”.
Ao encerrar a série de mensagens, o ex-vereador afirmou não ser possível deixar de se indignar diante do que classifica como persistência de uma perseguição contra o pai.
Jair Bolsonaro passou por cirurgia para remoção de uma hérnia inguinal bilateral. De acordo com as informações divulgadas, o procedimento foi bem-sucedido. Agora, a equipe médica avalia a necessidade de uma nova intervenção para tentar reduzir as crises de soluço que vêm afetando o ex-chefe do Executivo.
