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    Lavar as mãos e não compartilhar objetos: os cuidados para evitar transmissão do coronavírus

    Segundo médico da Sociedade Brasileira de Infectologia, também é recomendado evitar aglomeração e usar cotovelos na hora de tossir ou espirrar

    Por Plox

    27/02/2020 07h41 - Atualizado há cerca de 4 anos

    Depois de o Ministério da Saúde confirmar o primeiro caso no país, milhões de brasileiros estão aflitos com a possibilidade de um surto do novo coronavírus. Por isso, as autoridades de saúde têm recomendado que a população esteja atenta às formas de prevenção diante da circulação do vírus.

    Segundo o Ministério da Saúde, os cuidados para evitar contaminação ou transmissão do vírus são básicos e semelhantes aos que reduzem o risco de uma gripe comum, por exemplo.

    390daa6583bae07f008a3995decd28fae3c75fa7fef73e826dd969ce271e3cbdFoto: Agência Brasil
     

    O médico e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, José David Urbaéz Brito, explica que a transmissão do coronavírus ocorre por meio de gotículas de saliva no ar, por contato pessoal com secreções contaminadas e também de pessoa para pessoa. A principal recomendação, segundo ele, é evitar aglomerações. Para as pessoas que dependem do transporte público, por exemplo, e não têm como fugir disso, Brito orienta como estratégia de prevenção o que chama de “etiqueta respiratória”.

    “Quando você for tossir ou espirrar, ou você usa um lenço de papel e depois higieniza a mão ou você também pode espirrar ou tossir na dobra do cotovelo, aqui no antebraço. Nunca na mão, porque com o cotovelo você não faz nada.” 

    O Ministério da Saúde indica ainda que as pessoas evitem tocar os olhos, boca e nariz com as mãos sujas e lavar as mãos frequentemente com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos. Outra dica é usar “álcool 70”, uma espécie de solução aquosa do produto, ou álcool em gel para higienização.

    O uso de máscaras, por enquanto, não é necessário, segundo José David Urbaéz porque a circulação do vírus ainda não é considerada alta no país. O especialista da Sociedade Brasileira de Infectologia lembra que, assim como a gripe comum, o novo coronavírus oferece risco de morte, principalmente, para quem possui outros problemas crônicos de saúde.

    “Isso também acontece com outros vírus respiratórios. O vírus da Influenza também acaba evoluindo de maneira muito desfavorável nessas pessoas portadoras de imunodeficiência, pessoas diabéticas, que têm problemas pulmonares crônicos, pessoas com cardiopatia crônica, pessoas idosas.”

    O médico José David Urbaéz esclarece ainda que o novo coronavírus tem taxa de letalidade próxima a do Influenza, o vírus que causa a gripe. Por conta da circulação do coronavírus em outros países, a orientação é que os brasileiros não viajem para locais de risco, como Ásia, Oriente Médio e algumas regiões da Europa.

    “Se você tem alguma vulnerabilidade, tem mais de 70 anos de idade, a recomendação é que, neste momento, não vá para lugares onde está tendo transmissão. Se essa viagem não for absolutamente indispensável, a pessoa deve pensar em cancelar a viagem”, pontua.

    Outra recomendação importante passada pelo Ministério da Saúde é limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência e evitar o compartilhamento de objetos de uso individual, como escovas de dente e pentes.

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