Rússia põe armas nucleares em alerta: Itália enviará soldados para o combate

Após tropas russas entrarem em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, o gabinete do presidente ucraniano disse estar disposto a dialogar

Por Plox

27/02/2022 17h04 - Atualizado há cerca de 2 anos

O presidente russo Vladimir Putin disse que mandou colocar  as forças nucleares em alerta máximo. Ele justificou o ato dizendo que as potências ligadas à OTAN “Organização do Tratado do Atlântico Norte“ teriam feito “declarações agressivas”. Mas o que se sabe até então é que a única atitude dos países ligados à OTAN foi criar sanções econômicas contra a Rússia.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus concordaram em remover bancos russos “selecionados” do sistema internacional SWIFT, que permite a movimentação de transações financeiras entre países.

 

Tropas russas seguem invadindo território da UcrÂnia-Foto: divulgação


Diante das declarações do presidente russo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o país está pronto para defender seu território e também os países aliados.

Itália prepara soldados para o combate

A Itália decidiu fechar o espaço aéreo para a Rússia; outros países da União Europeia devem tomar a mesma decisão. O fechamento do espaço aéreo diz respeito a qualquer tipo de aeronave civil ou militar que venha de qualquer parte da Rússia ou que seja de uma empresa russa.

O governo italiano anunciou que um novo decreto será aprovado amanhã para enviar armas à Ucrânia na guerra contra a Rússia de Putin. Após as conversas do primeiro-ministro italiano Mario Draghi com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas principalmente após o acordo dentro da União Européia. A medida autoriza o envio de metralhadoras e munições, bem como o fornecimento de alguns lançadores de foguetes.


O material de guerra chegará por uma ponte aérea até a fronteira e depois por terra com um comboio da OTAN. A missão italiana está autorizada "nos termos dos artigos 3.º e 4.º do Tratado do Atlântico Norte".

1.350 soldados italianos também foram colocados à disposição da OTAN e já estão prontos para partir. Todos fazem parte dos grupos especiais. A princípio, eles irão para a fronteira da Ucrânia com a Romênia e Hungria para a operação defesa, que participa da proteção dos territórios ameaçados pelo ataque russo.

 

Neste domingo, após tropas russas entrarem em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, o gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que uma delegação se reuniria com autoridades russas para conversas, perto da fronteira com a Bielorrússia.
 

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