O advogado Rodrigo Marinho Crespo, envolvido na disputa judicial pela posse de uma mansão em Angra dos Reis, foi brutalmente assassinado com 11 tiros nesta segunda-feira, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro do Rio de Janeiro. Crespo atuava em defesa de Willer Tomaz na controvérsia envolvendo o jogador Richarlison e sócios contra a WT Administração de Imóveis e Bens, caso que ganhou notoriedade em setembro de 2022.
Disputa Judicial e Assassinato
Crespo entrou na defesa do caso após a saída do advogado Luis Felipe Salomão, conectando-se diretamente a uma disputa que atraiu os olhares do público e da mídia. Seu assassinato, ocorrido em circunstâncias chocantes, com um suspeito chamando-o pelo nome antes dos disparos, destaca os riscos enfrentados por profissionais envolvidos em litígios de grande visibilidade.
Controvérsia sobre Representação
A representação de Crespo por Willer Tomaz foi inicialmente confirmada, mas após o trágico evento, Tomaz contestou a atuação de Crespo no caso, alegando que este não estava diretamente envolvido. Uma nota enviada após a publicação de uma reportagem esclareceu que Crespo era associado de outro escritório e havia sido substabelecido, indicando um distanciamento de Tomaz em relação ao advogado assassinado.