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Economia

Fiemg alerta para impactos econômicos do fim da escala 6x1 e redução da jornada de trabalho

Entidade estima custo de R$ 1 trilhão para o setor produtivo e possíveis efeitos na inflação

27/02/2025 às 11:49 por Redação Plox

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) manifestou preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais sem diminuição proporcional dos salários. De acordo com a entidade, a medida poderia gerar um impacto econômico expressivo, aumentando os custos operacionais das empresas e afetando a produtividade.

Foto: Google Street View/Reprodução

Possíveis impactos no setor produtivo

Segundo estudos conduzidos pela Gerência de Economia da Fiemg, baseados em dados da população ocupada e do rendimento médio, a implementação da proposta demandaria cerca de 27 milhões de novas contratações por ano, resultando em um custo total de aproximadamente R$ 1 trilhão para o setor produtivo nacional. Especificamente para a indústria, esse custo seria de R$ 204 bilhões, com a necessidade de 5,5 milhões de novas contratações.

A entidade destaca que, para manter o mesmo nível de produção e garantir a continuidade dos serviços, muitas empresas teriam que ampliar seu quadro de funcionários, o que elevaria os custos operacionais.

Risco de perda de produtividade e pressão inflacionária

Além do aumento de custos, a Fiemg aponta que a redução da jornada poderia gerar uma perda de produtividade. A estimativa da entidade indica um prejuízo de R$ 31 bilhões apenas na indústria nacional e de R$ 139 bilhões no setor produtivo como um todo.

Outro fator de preocupação é o possível impacto sobre a inflação. Segundo a federação, os custos adicionais das empresas poderiam ser repassados aos consumidores, resultando em um aumento nos preços de bens e serviços. Isso poderia reduzir o poder de compra da população e pressionar o custo de vida, levando alguns trabalhadores a buscar novas fontes de renda durante os dias de folga.

Defesa de negociações coletivas

A Fiemg reforça que qualquer discussão sobre a jornada de trabalho deve ocorrer por meio de negociações coletivas, levando em consideração o contexto específico de cada empresa ou setor, conforme já permitido pela Constituição Federal.

A proposta segue em tramitação e deverá ser debatida no Congresso Nacional.

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