"Última epidemia de dengue em vista com promessa de vacinação ampliada", diz secretário

Secretário Danilo Borges da PBH anuncia investimentos em prevenção e otimismo com a futura cobertura vacinal.

Por Plox

27/03/2024 11h20 - Atualizado há cerca de 1 mês

Em um anúncio relevante para a saúde pública, o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias, comunicou que a atual epidemia de dengue, que tem assolado diversas cidades brasileiras, pode ser a última. Durante uma apresentação sobre as finanças da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) referentes ao ano de 2023, Borges ressaltou que nos próximos anos a expectativa é de que a vacinação contra a dengue atinja um segmento mais amplo da população.

Este otimismo vem em resposta a questionamentos feitos por vereadores da capital mineira, que indagaram sobre as estratégias adotadas pela cidade no combate à dengue, especialmente diante das previsões alarmantes de uma epidemia. O secretário revelou que Belo Horizonte antecipou o risco de uma grave epidemia e investiu significativamente em ações preventivas. "Mais de R$ 100 milhões foram alocados em 2023 para prevenção, embora alguns esforços, como a vacinação, não tenham sido tão abrangentes quanto esperado," declarou Borges. Ele enfatizou que a cidade não podia depender unicamente da vacinação e que, desde outubro do ano anterior, houve um acompanhamento constante da situação.

Borges também comentou sobre o desafio enfrentado não só por Belo Horizonte, mas por todo o estado de Minas Gerais e o Brasil, ao descrever a atual situação como a "pior epidemia de dengue da história". No entanto, ele se mostrou otimista quanto ao futuro, destacando a expectativa de que a próxima onda de dengue, que tende a ocorrer a cada três anos, encontre a população protegida por uma vacinação mais abrangente, diferentemente da limitada cobertura permitida atualmente pelo Ministério da Saúde.

Finalizando com uma nota de esperança, o secretário projetou uma diminuição no número de casos de dengue nas próximas semanas, indicando um possível declínio na crise atual. "Estamos prestes a ver essa crise passar. São poucos dias para vermos os números de casos reduzirem", avaliou Borges, trazendo um vislumbre de alívio para a população afetada.

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