Carga tributária do Brasil sobe em 2024 e alcança o maior patamar da série histórica
Impulsionado por aumento de impostos federais e estaduais, índice chega a 34,1% do PIB pela metodologia antiga e a 32,2% pela nova, ambos recordes em relação a 2023
Após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por unanimidade, transformar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em réu por tentativa de golpe de Estado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), utilizou suas redes sociais para manifestar apoio ao antigo aliado.
Foto: Presidência Tarcísio afirmou que Bolsonaro é a maior liderança política do Brasil e continuará sendo. Ressaltou que, apesar das adversidades, acredita na prevalência da verdade e na comprovação da inocência do ex-presidente. "Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor. Siga contando comigo e com os milhões de brasileiros que estão ao seu lado", declarou o governador na plataforma X (antigo Twitter).
Além das manifestações online, Tarcísio informou que prestará depoimento em defesa de Bolsonaro no próprio Supremo. Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, disse: "Eu tenho uma gratidão muito grande e vou ser grato e leal sempre. Eu nunca vi o presidente armando para fazer algo que estivesse fora da Constituição".
Tarcísio, atualmente cotado como um dos principais nomes para disputar a presidência em 2026, reafirmou que não pretende concorrer ao cargo e reforçou que seu apoio permanece com Bolsonaro.
A denúncia aceita pelo STF foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e inclui, além de Bolsonaro, outras sete figuras ligadas ao governo anterior e às Forças Armadas: Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira e Mauro Cid.
As acusações contra o grupo abrangem diversos crimes, entre eles: organização criminosa (com penas que variam de três a oito anos, podendo chegar a 17 com agravantes), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (quatro a oito anos), golpe de Estado (quatro a 12 anos), dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (seis meses a três anos) e deterioração de patrimônio tombado (um a três anos).
A decisão representa mais um capítulo na série de processos que envolvem o ex-presidente e seus aliados mais próximos.