Mulher é indiciada por tramar morte de marido em busca de seguro de vida de R$ 220 mil

Ocorrido em agosto de 2021, o crime envolveu o homem sendo abordado por dois suspeitos na garagem de sua residência, após retornar de uma festa em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

Por Plox

27/04/2023 12h58 - Atualizado há mais de 1 ano

Uma mulher de 24 anos foi indiciada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sob suspeita de homicídio qualificado após investigações que apuraram a morte de um homem de 40 anos. A suspeita é de que ela teria envolvimento no caso com o objetivo de obter um seguro de vida no valor de R$ 220 mil. O resultado das investigações foi divulgado em coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira (26/4).

Ocorrido em agosto de 2021, o crime envolveu o homem sendo abordado por dois suspeitos na garagem de sua residência, após retornar de uma festa em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Enquanto um comparsa aguardava em um veículo, a dupla anunciou o roubo para subtrair o celular e, em seguida, executou a vítima com disparos de arma de fogo.

Policiais da 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), descobriram que a mulher suspeita havia contratado o seguro de vida para o companheiro de uma amiga na agência em que trabalhava.

Uma coletiva para esclarecer o caso foi realizada ontem. Foto: PCMG/Divulgação.

 

Relacionamento extraconjugal e confissão do crime

De acordo com o delegado Gustavo Barletta, a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal com uma amiga da companheira, que tinha conhecimento da situação e também se envolvia. "Confrontada com os fatos, a suspeita confessou o crime e apontou a participação de um tio e de um amigo próximo, se dizendo ameaçada por este", relatou Barletta.

Prisões e andamento das investigações

A mulher foi presa no início do ano, em Ribeirão das Neves, RMBH, em virtude de um mandado de prisão preventiva. Na última semana, a Justiça de Minas Gerais acatou a denúncia do Ministério Público contra a investigada. Os outros dois investigados também estão presos e as investigações continuam para identificar o quarto envolvido no caso.

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