Ex-jogador Roni é solto após depoimento para a Polícia Civil no DF

O ex-jogador Roni, de 42 anos, e o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos, foram liberados da prisão depois de serem interrogados nesse domingo, 26 de maio. Eles haviam sido detidos um dia antes, juntamente de outras cinco pessoas, que também receberam liberdade. Roni pagou fiança no valor de R$ 10 mil.

Roni foi solto no domingo, junto de outros suspeitos do susposto esquema- Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação à Roni, a suspeita era de que ele teria praticado fraudes nas bilheterias dos jogos organizados pela Roni7, produtora da qual é dono. A Polícia Civil do Distrito Federal apurou possíveis fraudes em quatro jogos somente neste ano, em três estados, na operação Episkiros. Além disso, a polícia ainda investiga aproximadamente 20 partidas realizadas pela empresa de Roni nos últimos quatro anos. A Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes Contra a Administração Pública e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Cecor) é a responsável pela operação, que teve início há dois anos. 

Foram expedidos também 19 mandados de busca e apreensão, deles, 11 foram em Goiânia, seis no Distrito Federal e dois em Luziânia. Os policiais apreenderam aparatos como computadores e ingressos da partida, além de R$ 100 mil em dinheiro. Na casa de Roni, agente localizaram um revólver ilegal calibre 38. O delegado responsável pela investigação, Ricardo Gurgel esclareceu: “Vamos analisar todo esse material e constatar a real participação de cada investigado no esquema”, informou.

Atualizada às 13h09