Caso Lázaro: Reviravolta inusitada com a violação de seu tumulo
O nome de Lázaro Barbosa ressoa com horror na memória coletiva dos brasileiros devido aos seus atos terríveis em 2021
Por Plox
27/05/2023 08h14 - Atualizado há cerca de 2 anos
Em um giro peculiar de eventos, a Polícia Civil de Goiás concluiu recentemente uma investigação sobre a violação do túmulo de Lázaro Barbosa, notório serial killer. Segundo as informações reveladas pela polícia, a violação foi motivada por sonhos perturbadores de uma jovem de 15 anos, que acreditava que Lázaro estava pedindo ajuda para ser libertado de sua cova.
A adolescente, residente de Sol Nascente, no Distrito Federal, conseguiu convencer seu namorado de 21 anos a auxiliá-la em sua missão de desenterrar Barbosa. "Foi confirmado durante a investigação que essa pessoa, que de fato violou o túmulo, não estava em plenas capacidades mentais. Não podemos culpá-la ou condená-la por cometer tal ato", relatou o delegado Rafhael Barboza, encarregado do caso.

O túmulo intacto e o caso Lázaro
Desde junho de 2021, Lázaro Barbosa repousa no Cemitério Municipal de Cocalzinho de Goiás, após perder a vida em um confronto policial no dia 28 de junho do mesmo ano. Com a violação do túmulo, havia o receio de que restos mortais do serial killer, em particular a cabeça, pudessem ter sido removidos. Contudo, uma análise cuidadosa da Polícia Civil de Goiás confirmou que nenhuma parte do corpo foi levada.
O nome de Lázaro Barbosa ressoa com horror na memória coletiva dos brasileiros devido aos seus atos terríveis em 2021. Ele foi responsável pelo assassinato brutal de quatro membros da família Vidal em Ceilândia Norte. Após o crime, Barbosa se escondeu nos distritos de Edilândia e Girassol, pertencentes a Cocalzinho, invadindo residências, fazendo reféns e trocando tiros com a polícia.
O legado de terror de Lázaro Barbosa
Na manhã do dia 9 de junho de 2021, o medo se abateu sobre a família Vidal quando Lázaro Barbosa invadiu sua residência. Armado com uma arma de fogo e uma faca, Barbosa matou Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e seus dois filhos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, sequestrando em seguida Cleonice Marques, 43, que mais tarde também foi encontrada morta. O inquérito ainda está aberto na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), já que não se sabe se Barbosa agiu sozinho.
Suposições diversas surgiram durante as investigações, incluindo a possibilidade de Barbosa ter sido contratado como um assassino profissional por fazendeiros locais ou ser membro de um grupo criminoso especializado em grilagem de terras. Entretanto, tais teorias não são consideradas as principais linhas de investigação.
Ainda antes da tragédia que vitimou a família Vidal, Lázaro Barbosa cometeu outro crime hediondo. Uma mulher de 39 anos relatou que, durante a noite, Barbosa invadiu sua casa no Sol Nascente. Após prender seu marido e filho em um quarto e roubar os celulares da família, ele a levou para uma área de mata fechada onde cometeu um ato de violência sexual.
Barbosa continuou sua onda de crimes, sem aparentemente se intimidar com a ação policial. Ele invadiu outra propriedade logo após o assassinato da família Vidal. A proprietária e o caseiro foram mantidos reféns pelo criminoso por cerca de cinco horas. Em sua fuga para o município de Cocalzinho de Goiás, ele não parou com sua sequência de atos violentos, que incluíram atirar em pessoas, inclusive em um policial, roubar um carro, incendiar uma casa e trocar tiros com caseiros.
O desfecho do caso Lázaro
Depois de 20 dias de buscas incessantes, a saga de Barbosa teve um fim abrupto. Em 28 de junho, Barbosa foi morto após um confronto com policiais militares de Goiás, em Águas Lindas. Seu túmulo, porém, não ofereceu o final pacífico que muitos esperavam. A perturbação recente de seu descanso final foi mais um capítulo surpreendente na história sombria do serial killer Lázaro Barbosa.