Autópsia revela que Juliana Marins morreu 20 minutos após queda no Monte Rinjani

Brasileira sofreu trauma torácico grave e hemorragia interna; resgate enfrentou condições extremas

Por Plox

27/06/2025 07h40 - Atualizado há 4 dias

Na manhã desta sexta-feira (27), autoridades indonésias divulgaram o laudo da autópsia de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok. O exame revelou que a jovem sofreu um trauma torácico severo, resultando em hemorragia interna, e morreu aproximadamente 20 minutos após o impacto.


Imagem Foto: Redes sociais


O médico legista Ida Bagus Alit explicou que Juliana apresentou fraturas múltiplas, especialmente na região do tórax e das costas, que foram determinantes para sua morte.
\"A vítima teve fraturas em várias partes do corpo, com lesões especialmente graves na região do tórax e das costas, que acabaram sendo determinantes para a morte\"

, afirmou Alit. Ele também destacou que não havia sinais de hipotermia, apesar das roupas leves que a jovem usava.


Juliana estava em uma trilha guiada no Monte Rinjani, que possui mais de 3.700 metros de altura, quando caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. Ela foi localizada por drones operados por turistas, mas as condições climáticas adversas e o terreno difícil atrasaram o resgate. Durante quatro dias, equipes de resgate enfrentaram neblina densa e trilhas escorregadias, o que dificultou o acesso ao local onde Juliana estava.



A família de Juliana, que acompanhava as buscas do Brasil, criou uma conta nas redes sociais para compartilhar informações e pedir ajuda. Eles receberam atualizações de turistas que estavam na região e se comunicavam via WhatsApp. Após a confirmação da morte, o Itamaraty lamentou o ocorrido e ofereceu assistência consular à família.


O corpo de Juliana foi levado para Bali, onde passou por autópsia no Hospital Bali Mandara. A prefeitura de Niterói se comprometeu a custear o translado do corpo de volta ao Brasil. A tragédia gerou comoção nas redes sociais e levantou debates sobre a segurança em trilhas de alta dificuldade e a responsabilidade de guias turísticos em expedições desse tipo.


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