Na manhã desta sexta-feira (27), autoridades indonésias divulgaram o laudo da autópsia de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok. O exame revelou que a jovem sofreu um trauma torácico severo, resultando em hemorragia interna, e morreu aproximadamente 20 minutos após o impacto.
"A vítima teve fraturas em várias partes do corpo, com lesões especialmente graves na região do tórax e das costas, que acabaram sendo determinantes para a morte\
Juliana estava em uma trilha guiada no Monte Rinjani, que possui mais de 3.700 metros de altura, quando caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. Ela foi localizada por drones operados por turistas, mas as condições climáticas adversas e o terreno difícil atrasaram o resgate. Durante quatro dias, equipes de resgate enfrentaram neblina densa e trilhas escorregadias, o que dificultou o acesso ao local onde Juliana estava.
A família de Juliana, que acompanhava as buscas do Brasil, criou uma conta nas redes sociais para compartilhar informações e pedir ajuda. Eles receberam atualizações de turistas que estavam na região e se comunicavam via WhatsApp. Após a confirmação da morte, o Itamaraty lamentou o ocorrido e ofereceu assistência consular à família.
O corpo de Juliana foi levado para Bali, onde passou por autópsia no Hospital Bali Mandara. A prefeitura de Niterói se comprometeu a custear o translado do corpo de volta ao Brasil. A tragédia gerou comoção nas redes sociais e levantou debates sobre a segurança em trilhas de alta dificuldade e a responsabilidade de guias turísticos em expedições desse tipo.