Dupla acusada de matar advogado irá a júri popular em Belo Horizonte

Dois irmãos acusados de matarem um advogado a mando de outro profissional da área irão a júri popular nesta quinta-feira (29) em Belo Horizonte. A dupla será julgada por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e pelo roubo do cartão e do celular da vítima, que tinha 37 anos. O crime ocorreu em meio de 2020.

De acordo com a investigação, a morte de Juliano César Gomes ocorreu por queima de arquivo. Isso porque ele havia sido intimado como testemunha de defesa em um processo em que o também advogado e amigo de Juliano, Thiago Fonseca Carvalho, de 34 anos, era réu. Thiago teria mandado a dupla executar a vítima.

Segundo o inquérito, Fonseca planejou o crime dias antes da execução, em 21 de maio. Juliano sumiu nesse dia. Ele não retornou para casa, no bairro Floresta, na região Leste de BH. O corpo da vítima foi encontrado em Funilândia, na região Central, no dia 8 de junho.

No júri popular desta quinta, os irmãos Jean Fagundes Néris e Júnio Marcos Fagundes Néris, que confessaram o crime, irão a júri por acusação de serem os executores da morte do advogado. A sessão será no Tribunal do Júri de Sete Lagoas, também na região Central.

Além de confessar o crime, a dupla apontou o advogado Thiago Fonseca como o suposto mandante. Thiago também foi indicado para ser julgado em júri popular, mas recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que ainda não deu resposta sobre o caso.